segunda-feira, 30 de março de 2009

FORÇA MIRANDA.

O Programa de governo para Miranda, a apresentar aos Mirandenses em Setembro de 2009, será um documento estratégico que irá potenciar o desenvolvimento sustentável do concelho de Miranda do Corvo durante a próxima década.

O desenvolvimento sustentável será conseguido conciliando as políticas de desenvolvimento económico, social e ambiental. Estes três eixos de acção serão geridos de forma equilibrada e irão permitir melhorar a qualidade de vida de todos os mirandenses, mas sem hipotecar ambientalmente o futuro das próximas gerações.

O desenvolvimento económico só será uma realidade se houver efectiva criação de emprego. Para alcançar o desenvolvimento social deverão ser satisfeitas todas as necessidades básicas da população (abastecimento de água, saneamento, educação, mobilidade, alimentação, assistência social, saúde, cultura e lazer, etc.). Todavia, todas as acções a desenvolver deverão ir de encontro à melhoria do ambiente e à preservação dos recursos naturais.

O concelho de Miranda deverá ser gerido como um todo, pelo que o programa a apresentar será orientado para o desenvolvimento sustentável de todo o concelho, dando atenção, não só à gestão dos espaços urbanos, mas também aos espaços florestais e agrícolas abandonados e desordenados.

Com a concretização de grandes obras promovidas pelo actual Governo do Partido Socialista, a Auto-Estrada que irá passar em Lamas e o Sistema de Mobilidade do Mondego, o nosso município deverá estar preparado para enfrentar um período de significativo crescimento populacional. Mas crescimento pode não ser sinónimo de desenvolvimento. Por isso, esse espectável crescimento deverá ser bem gerido e aproveitado para reequilibrar demograficamente o concelho, criando condições para a fixação de população jovem nas aldeias mais desertificadas e envelhecidas do nosso concelho. É que para haver qualidade de vida é preciso haver vida!

Por fim, para alcançar o desejado Desenvolvimento Sustentável, Miranda precisará de ter mais FORÇA em todas as áreas da gestão autárquica. Assim surge o lema escolhido pelo Partido Socialista para as próximas eleições autárquicas: “Força Miranda”.

Miranda do Corvo, 30 de Março de 2009.
MIGUEL BAPTISTA.

domingo, 22 de março de 2009

O Associativismo na Construção do Concelho de Miranda do Corvo


O desenvolvimento equilibrado e sustentado, seja a nível global ou local, deve ser assumido nas suas diferentes variáveis e na sua interdependência relacional, sendo da maior importância, quer a definição de políticas sectoriais, quer a relação entre essas políticas.

Neste contexto, são relevantes as políticas para a educação, o desporto, a cultura, a acção social. Como é relevante que, na definição dessas políticas, se tenha em devida conta as dinâmicas próprias da comunidade, enquanto elementos de construção identitária ou de potenciação do próprio desenvolvimento.

Um concelho vivo e dinâmico é, entre muitos outros aspectos, referenciado a partir do papel do movimento associativo, pela capacidade de espelhar um conjunto de expressões colectivas e partilhadas, de prosseguir objectivos e propósitos comuns, de incentivar a participação, de dignificar a vida comunitária, de garantir acrescida qualidade de vida às populações.

O movimento associativo constitui um espaço de intervenção e participação com óbvios reflexos na sociedade em geral e na transformação das comunidades.

O concelho de Miranda do Corvo, caracteriza-se, entre muitos aspectos, por um associativismo bastante expressivo e dinâmico, o que constitui dado relevante e importante para o nosso desenvolvimento e identidade.

A Câmara Municipal de Miranda do Corvo, deve reconhecer a importância, o esforço e o trabalho desenvolvido pelas Associações do concelho, e deve assumir como um dos seus objectivos prioritários o desenvolvimento e reforço do apoio e da colaboração com as diversas Associações locais, no respeito por regras de transparência, equidade e pela indispensável autonomia das próprias instituições.

É neste contexto de reciprocidade, de potenciação de espaços de participação e eixos de intervenção, de valoração do exercício criativo de competências, de atitudes activas e interventivas, de serviços de qualidade crescente à comunidade, que devem inserir-se os incentivos ao associativismo.

É também neste contexto que se exige ao poder local e às autarquias, uma atenção continuada à dinâmica das associações, com o objectivo de aperfeiçoar parcerias e reciprocidades, de garantir e criar condições para mais e melhor desenvolvimento, tendo presentes regras essenciais e os recursos disponíveis para a concretização de objectivos estratégicos.
A futura Câmara Socialista de Miranda do Corvo, deve portanto fazer a ruptura com o passado no que concerne à forma e ao método de atribuição de financiamentos. O futuro formato, deverá ser discutido em sede própria e com todos os intervenientes. A proposta está lançada e o Partido Socialista de Miranda do Corvo vai cumprir certamente este desígnio em defesa da transparência democrática.

JOSÉ MÁRIO GAMA

sexta-feira, 20 de março de 2009

Eu apresento!


No dia 4 de Março foi conhecido o candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Miranda do Corvo, António Miguel Costa Baptista. Depois de uma votação absolutamente clara, expressiva, sem contestação mas com debate, este homem foi eleito para dar a cara pelo partido socialista. Da reunião, os militantes saíram unidos, dispostos a trabalhar por uma vitória nas próximas autárquicas.
Candidatou-se a Presidente da Comissão Política Concelhia do PS em Abril de 2008 e afirmou na altura que não pretendia ser candidato à Câmara. Mas o querer dos seus pares falou mais alto, não conseguiu resistir à forte persuasão motivada pela revelação das suas capacidades e por todos acreditarem que o Miguel Baptista era o melhor Candidato.
Natural de Miranda do Corvo, viveu grande parte da sua vida na pequena aldeia do Fraldeu. Aí cresceu com os seus dois irmãos: Jorge Baptista e Mário Baptista. Filhos de um resineiro, o Sr. César, e da D. Lurdes, uma doméstica, são um bom exemplo do “self made man”. Conheço-os muito bem pois foram, os três, meus alunos na escola José Falcão de Miranda do Corvo.
Não se pense que estes três jovens irmãos tinham transportes públicos ou carros particulares para se deslocarem à escola. Eles e outros vinham de bicicleta, de inverno e de verão, com sol tórrido, chuva ou frio, mas vinham sempre. Apesar das grandes dificuldades económicas que sempre enfrentaram, continuaram o seu percurso académico e todos eles concluíram os seus cursos de engenharia.
O Miguel frequentou o primeiro ciclo em Godinhela, passou por Miranda do Corvo para fazer o 2.º e 3.ºciclos de escolaridade. Logo a seguir passou pela Brotero para concluir o secundário. No ISEC concluiu o bacharelato em Engenharia Civil. Na Universidade de Coimbra concluiu vários cursos: em 1993 a licenciatura; em 1995 uma pós-graduação em infra-estruturas viárias e transportes em meio urbano; em 1995 o mestrado em Engenharia Civil, especialização em Engenharia Urbana; e em 2007 o doutoramento em Engenharia Civil, especialização em Urbanismo, Ordenamento do Território e Transportes. Um curriculum académico que orgulha qualquer socialista, especialmente pelo exemplo de vida que nos é transmitido, pelo esforço e pela abnegação.
Profissionalmente também não se pode ignorar o seu percurso pois entre 1992 e 1994 foi Monitor do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Coimbra e desde aí até esta data é Professor no Departamento de Engenharia Civil do Instituto Politécnico de Viseu, onde ao longo dos quase 15 anos, tem exercido várias funções, nomeadamente de Director do Curso de Engenharia Civil, Director da Secção de Transportes e Vias de Comunicação e Responsável do Laboratório de Transportes e Vias de Comunicação.
É um homem competente, sensato e humilde, cujo exemplo, exigência e rigor vão levar o Partido Socialista à conquista da Câmara Municipal de Miranda do Corvo.
Ana Gouveia
19/02/09
Texto publicado no Diário "As Beiras"

segunda-feira, 16 de março de 2009

Emprego e Qualidade de Vida

Num estudo sobre bem-estar e qualidade de vida dos portugueses, realizado pela Universidade da Beira Interior, Miranda do Corvo ocupa um modesto 158.º lugar no Ranking nacional. Cai assim por terra a falsa ideia que o actual executivo do PSD tenta vender de que há muita qualidade de vida em Miranda do Corvo.

Interessa sublinhar que, na avaliação da qualidade de vida, os autores do estudo consideraram factores que abarcam as áreas que influenciam directamente o bem-estar das populações. São disso exemplo a educação, o emprego, as infra-estruturas, o ambiente, o dinamismo económico e o mercado de habitação.

Olhando para o ranking a nível distrital, apenas seis concelhos do interior do distrito de Coimbra se encontram abaixo de Miranda. Por exemplo, os nossos concelhos vizinhos de Lousã (48.º), Condeixa (108.º), Vila Nova de Poiares (115.º) e Penela (149.º) estão todos melhor posicionados que Miranda. Esta é a realidade dos números e não adianta desmentir.

Muito há a fazer para melhorar a qualidade de vida dos mirandenses. Entre outras medidas importantes, há que apostar forte na criação de emprego, disponibilizando às empresas boas e reais condições para se fixarem em Miranda. A actual zona industrial deverá aumentar e evoluir para um Parque Empresarial moderno e inovador onde se possam instalar pequenas e médias empresas ligadas, não só à indústria, mas também ao comércio e aos serviços.

Este não tem sido o caminho seguido nos últimos sete anos. Foi aplicada a derrama, um imposto completamente desajustado à realidade concelhia e aos tempos de crise que vivemos. Ao maior grupo empresarial de Miranda do Corvo não foram dadas condições mínimas para instalar novas empresas no concelho. Mais recentemente, a empresa FRESBEIRA, a que também não foram dadas condições para se instalar em Miranda, iniciou a sua actividade em Vila Nova de Poiares. Estamos a falar de mais de 30 postos de trabalho que Miranda perdeu.


É pena. De que vale defender (e bem) a nossa chanfana, se depois se desprezam as empresas da nossa terra que se vão instalar em Poiares?

MIGUEL BAPTISTA

quarta-feira, 4 de março de 2009

Miguel Baptista é o candidato do PS à presidência da Câmara Municipal de Miranda do Corvo

A Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Miranda do Corvo, em reunião realizada esta quarta-feira, 4 de Março, designou Miguel Baptista como candidato à Presidência da Câmara Municipal de Miranda do Corvo nas eleições autárquicas de 2009. Os restantes cabeças-de-lista, à Assembleia Municipal e às Juntas de Freguesia, serão conhecidos até final de Março.

A escolha do actual presidente do PS Miranda do Corvo resultou de um amplo debate entre os socialistas que integram a Comissão Política Concelhia. A estrutura local do PS reconhece em Miguel Baptista a capacidade de mobilizar os mirandenses em torno de uma alternativa vencedora e que irá reconquistar a Câmara Municipal para o Partido Socialista.



Breve nota biográfica:

António Miguel Costa Baptista, natural de Fraldeu, Miranda do Corvo, 39 anos, casado, militante do Partido Socialista e actual Presidente da Comissão Política Concelhia, é membro da Assembleia Municipal de Miranda do Corvo desde 2005. Professor no Instituto Politécnico de Viseu, concluiu em 1993 a licenciatura em Engenharia Civil na Universidade de Coimbra e, em 1995, uma pós-graduação em Infra-estruturas Viárias e Transportes em Meio Urbano. Mais tarde, em 1999, obteve na mesma universidade o grau de mestre em Engenharia Civil, especialização em Engenharia Urbana, e, em 2007, concluiu, também na Universidade de Coimbra, o Doutoramento em Engenharia Civil, especialização em Urbanismo, Ordenamento do Território e Transportes.