terça-feira, 31 de maio de 2011

O bluff de Passos Coelho

Passos Coelho disse hoje em Miranda que “não está em condições de se comprometer com o projecto do Metro Mondego.”
(LUSA, 31/05/2011)

"Já quanto ao Metro Mondego, Passos Coelho diz que tendo em conta o estado das finanças públicas, não é possível avançar com o projecto."
(ANTENA 1, 31/05/2011

Em face destas declarações, com o PSD no Governo podemos concluir que ficaríamos sem linha e teríamos autocarros, mas por estrada!

Agora se percebe a pressa do PSD de Miranda ao exigir a colocação imediata dos carris na linha, por um Governo em gestão e a uma semana das eleições!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

PELO METRO MONDEGO





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PELO
METRO MONDEGO

Caros(as) Amigos(as)

O PS é o Partido do desenvolvimento regional e da coesão territorial. O Sistema de Mobilidade do Mondego é um grande projecto de afirmação da identidade regional, de bom ordenamento do território e de aposta na qualidade de vida no eixo Coimbra – Lousã.

O PS defende com coerência a importância estratégica do investimento público em transportes de qualidade.

O PS não faz como a direita que quer parar todos os investimentos e vem chorar lágrimas de crocodilo pelas dificuldades financeiras que justificam a reanálise de projectos. O PS defende o investimento público na Assembleia da República, no País e em Coimbra.

O PS denuncia a hipocrisia daqueles que encerraram centenas de quilómetros de linha férrea em todo o País no início da década de noventa, que nunca defenderam o Metro do Mondego como grande projecto regional, que anularam um concurso em 2002 e lançaram outro que se auto-extinguia nas vésperas das eleições de 2005 e que vêm agora tentar oportunisticamente manipular as populações com demagogia eleitoral de curtíssimo prazo.

Queremos aqui reafirmar, em coerência com os nossos compromissos eleitorais que, para o PS, o Metro do Mondego é uma prioridade política, um projecto devidamente estudado que reforça a competitividade da Região e um acto de justiça para com as populações do Ramal da Lousã.

Este projecto tem a marca dos Governos de José Sócrates. Foi apresentado em 2006, as obras iniciaram-se em 2008 e estão em curso.

Somos muito claros na sua defesa em nome das populações por ele servidas e contrários a quaisquer aproveitamentos de carácter político/partidário que dele se façam.

A ligação ferroviária foi o grande motor do crescimento populacional da Lousã e Miranda do Corvo nos últimos vinte anos, combatendo a desertificação. Esta ligação ferroviária foi interrompida para dar lugar a uma outra bem melhor: uma solução de qualidade a olhar para o futuro. É pois da mais elementar justiça honrar os compromissos indo ao encontro das expectativas criadas.

O PS defende hoje o que defendeu em 1996 quando criou a empresa Metro do Mondego e em 2006 quando deu início à concretização do projecto.

Com determinação, reafirmamos o nosso empenhamento na concretização do Metro do Mondego através da ferrovia.

Os Candidatos do Partido Socialista pelo Círculo de Coimbra à Assembleia da República.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

MENTIRAS LARANJAS «A METRO»

Nos últimos dias, o PSD tem atacado com mentiras o Partido Socialista e os seus candidatos a deputados, utilizando o Metro Mondego com fins meramente eleitoralistas. Cumpre por isso esclarecer, a bem da verdade, vários pontos:

1) O PS é o único partido que tem em lugares elegíveis, candidatos representantes dos concelhos de Miranda (Ana Gouveia) e da Lousã (Horácio Antunes), que sempre se bateram pela defesa do Metro, como aliás, todos os da lista de candidatos a deputados do PS.

2) As concelhias do PSD, ao não conseguirem, por falta de capacidade, ter representantes em lugares elegíveis, optaram por mentir e atacar o PS. Nunca vimos o ex-Presidente da Câmara de Coimbra defender o Metro, nem nenhum dos líderes distritais ou nacionais do PSD.

3) É MENTIRA a história de Fátima Ramos ter recusado um lugar na lista do PSD. Todos sabemos que o líder do PSD foi claro ao proibir os Presidentes de Câmara de se candidatarem a deputados. Pode fazer os comunicados que quiser, vergonhosamente à custa do dinheiro dos Mirandenses, que não consegue enganar ninguém.

4) Desafiamos Fátima Ramos a vir dizer aos Mirandenses quantos milhares de EUROS recebeu o seu marido e Chefe de Gabinete, como representante na empresa Metro Mondego há quase uma década, nomeado pela Câmara Municipal. Consta que são quase 10.000 euros por ano, num lugar que ainda hoje ocupa e pelo qual é remunerado.

5) Os mirandenses também não se esquecem do boicote promovido nas últimas eleições presidenciais, onde depois de apelarem à abstenção, Fátima Ramos e o seu marido fizeram precisamente o contrário e foram votar. Traíram os Mirandenses e, mais uma vez, não conseguiram deixar de lado a reverência partidária.

6) Foi o Partido Socialista que iniciou o projecto Metro Mondego. Foi o PS que decidiu que seria desde Serpins até Coimbra. Foi o PS que teve a coragem de lançar a obra. E foi o PS que garantiu sempre que a obra seria concluída, apesar do atraso incontornável motivado pela situação do país.

7) O que fez o PSD pelo Metro Mondego? Nada! O PSD de Durão Barroso parou o projecto Metro. O PSD de Santana Lopes depois excluiu o troço Serpins/Lousã e não garantia que passasse sequer de Ceira. Com o PSD, o Metro não existiria, ou se existisse não chegaria sequer a Miranda.

8) O líder do PSD afirmou por várias vezes que caso ganhe as eleições irá parar/reavaliar todas as obras públicas. Desafiamos por isso o líder do PSD a comprometer-se com a execução do Metro Mondego, como sempre o fizeram todos os líderes do Partido Socialista.

9) Só com o PS no Governo o Metro será uma realidade em 2014.

10) Esperamos que o PSD deixe de fazer baixa política, pare com a demagogia, com as mentiras e com a hipocrisia.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Visita ao Mercado Tradicional de Vila Nova


No âmbito da campanha para as eleições legislativas, os candidatos a Deputados, Horácio Antunes e Ana Gouveia, visitaram no Domingo o Mercado Tradicional de Vila Nova, organizado pela Junta de Freguesia e onde foram recebidos de forma muito acolhedora. Participaram também Miguel Baptista, Mandatário concelhio e presidente da Concelhia, João Paulo Fernandes, Rita Amado, Madalena Barbeito e Carla Falcão.










Jornal de Campanha N.º 3



Consulte AQUI o Jornal de Campanha N.º 3 ou leia online no site.

domingo, 22 de maio de 2011

Jornal de Campanha N.º 2

Consulte AQUI o Jornal de Campanha N.º 2 ou leia online no site.

sábado, 21 de maio de 2011

Manuel Coelho Carvalho apoia José Sócrates

Manuel Coelho, Presidente da Câmara Municipal de Sines, Médico, é natural de S. Gens - Vila Nova e apoia José Sócrates.




(Extracto do Jornal de Campanha N.º 3)

Plenário de Militantes


No âmbito da pré-campanha eleitoral para as Eleições Legislativas, marcadas para o próximo dia 5 de Junho, realizou-se na quinta-feira, 19 de Maio, um plenário de militantes em Miranda do Corvo, no auditório da Escola José Falcão, promovido pela concelhia do Partido Socialista.

Nesta reunião, usaram da palavra: Miguel Baptista, presidente da concelhia e vereador na Câmara Municipal, Mário Ricardo, presidente da Assembleia Municipal e os candidatos a deputados: Mário Ruivo, Rui Duarte, Horácio Antunes e Ana Gouveia, que é também vereadora na Câmara Municipal de Miranda do Corvo.

Houve ainda espaço para debate, onde além das questões políticas nacionais, e das causas que provocaram estas eleições antecipadas por irresponsabilidades dos partidos da oposição, foram também analisados assuntos locais, como foi o caso das obras do Metro Mondego, as quais correm agora a um ritmo mais lento que o desejado por todos, tendo inclusivamente os candidatos reiterado o compromisso na defesa da execução das referidas obras.

O presidente da Concelhia, informou os presentes de qual vai ser a agenda da campanha para o Concelho, apelando à sua participação.



Ana Jorge defende sistema ferroviário para Ramal da Lousã

A candidata do PS por Coimbra, Ana Jorge, esclareceu à agência Lusa que defende um sistema ferroviário para o Ramal da Lousã, contrariando declarações publicadas que admitiam a substituição por um sistema rodoviário.

Num esclarecimento feito à agência Lusa, através da assessora de imprensa, Ana Jorge disse que as suas declarações estavam descontextualizadas e deixou claro que a “prioridade é a conclusão das obras no Ramal da Lousã, para num horizonte temporal de 2014 o troço Serpins (Lousã)-Parque (Coimbra) seja uma realidade”.

“Este troço deve ser servido obviamente por um modo de transporte pesado, que é naturalmente ferroviário, isto é por metro ligeiro de superfície”, referia a declaração, em que a candidata socialista assume que o Sistema de Mobilidade do Mondego é “um projeto estruturante para os concelhos de Miranda do Corvo, Lousã e Coimbra”.

Ana Jorge refere também: “não podemos ignorar que foi levantada a possibilidade de introduzir um modo de transporte mais leve, que seria necessariamente mais barato, mas isso implicaria adaptações técnicas de traçado que, aliadas à menor capacidade de resposta, faz com que esta opção, apesar de ponderada, não me pareça a mais adequada”.

Extractos de notícia de ASBEIRAS online (21/05/2011)

Lista de candidatos a Deputados - Coimbra


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segunda-feira, 16 de maio de 2011

DEFENDER PORTUGAL

Marcas de Mudança no APOIO AOS JOVENS

1. Lançámos vários programas de estágios para jovens como o InovArt, INOV Mundus, Inov Jovem, Inov Contacto e Inov Social que abrangeram mais de 4 mil jovens e com um grau de empregabilidade de 76% possibilitando estágios profissionais junto de algumas das principais Instituições e empresas internacionais;

2. Aumentámos para 50 mil os estágios profissionais que passaram a ser obrigatoriamente remunerados;

3. Lançámos um programa de requalificação de jovens licenciados de baixa empregabilidade, programa de estágios na Administração Central e integração de jovens quadros em empresas exportadoras;

4. Alargámos e reforçámos o apoio ao arrendamento jovem através das alterações introduzidas no programa Porta 65.

domingo, 15 de maio de 2011

DEFENDER PORTUGAL

Marcas de Mudança: SIMPLIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA

1. Ultrapassam as 107 mil as Empresas constituídas na hora. Em 2005 eram necessários 78 dias para se abrir uma empresa que se criam hoje em menos de 1 hora.

2. Portugal apresenta-se em primeiro lugar no ranking europeu da disponibilização e sofisticação dos serviços públicos online;

3. Constituímos mais de 18 mil empresas online e as Compras Públicas Online permitiram uma poupança ao Estado de 110 milhões de euros em 2009;

4. Em 2005, o registo de propriedade demorava 83 dias. Hoje esse registo é feito em apenas 1 dia;

5. Extinguimos 25% dos organismos públicos e dos cargos dirigentes e eliminámos mais de 1300 estruturas intermédias. Controlámos as admissões e a redução de mais de 70 mil funcionários públicos. Criámos o novo regime de vínculos, carreiras e remunerações, o novo sistema de avaliação do desempenho e reformámos o sistema de protecção social;

6. O Programa Simplex atingiu uma taxa de execução global de cerca de 83% com serviços que bem conhece como o Cartão do Cidadão, Empresa na Hora, Casa Pronta, Documento único Automóvel e tantos outros.

sábado, 14 de maio de 2011

DEFENDER PORTUGAL

Marcas de Mudança: REFORÇO DA IGUALDADE

1. Despenalizámos a Interrupção Voluntária da Gravidez;

2. Promovemos a igual valorização da maternidade e paternidade na família e no mercado de trabalho, reforçando a participação das mulheres em todas as esferas de decisão;

3. Aprovámos o Plano Nacional Contra a Violência Doméstica e a utilização da vigilância electrónica para melhoria da protecção de vítimas de violência doméstica e aprovámos o crime de violência escolar;

4. Aprovámos o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e criamos o Balcão Divórcio com Partilha para acelerar os processos de separação de pessoas e bens;

5. Aprovámos a aplicação de técnicas de procriação medicamente assistida em Portugal;

6. Portugal tem o 2.º lugar na integração de imigrantes com melhoria em todos os indicadores como o acesso á nacionalidade, integração no mercado de trabalho, acesso à educação e políticas de reagrupamento familiar. Aprovamos a reforma da lei da nacionalidade que acabou com a situação de exclusão dos direitos de cidadania a que estavam votadas milhares de crianças nascidas em Portugal filhas de imigrantes em situação legal.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

DEFENDER PORTUGAL

Marcas de Mudança: MODERNIZAÇÃO ECONÓMICA

1. Nos últimos 5 anos fomos o país que mais progrediu da UE27 no Ranking da Inovação e o quarto com empresas mais inovadoras;

2. As nossas exportações cresceram 15,7% em 2010 e mais do que a média da UE15 no período 2005-2010. Criámos as lojas da exportação, eliminámos os principais estrangulamentos à actividade das empresas exportadoras e abrimos novos mercados;

3. Portugal foi o 3º país da UE27 com a maior taxa de crescimento no registo de Patentes (26%), conseguindo ultrapassar pela primeira vez o limiar dos cem pedidos de patente europeia. Crescimento de pedidos de 85 em 2008 para 107 pedidos em 2009;

4. Apoiámos mais de 70 mil empresas nos últimos anos através do Programa PME Investe e instrumentos de capital de risco e mais de 4 mil empresas no âmbito de planos de apoio sectoriais como mobilidade, fileira industrial e moda;

5. Mais apoios ao comércio tradicional;

6. Portugal foi dos 5 países da UE que mais subiu no grau de preparação para a Economia Digital, subindo 17 lugares para 31ª numa lista de 183 países.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

DEFENDER PORTUGAL

Marcas de Mudança: PLANO TECNOLÓGICO

1. Pela primeira vez o saldo da nossa balança tecnológica é positiva passando o nosso país a exportar mais serviços tecnológicos do que a importar;

2. Entre 2004 e 2010 o número de empresas com banda larga subiu de 49 para 83%. Nos particulares mais de 300% e o número de utilizadores com internet subiu 74%;

3. Somos o 5ª país da UE27 com maior taxa de penetração de banda larga móvel situando-se no dobro da média da União Europeia;

4. Actualmente todas as escolas públicas têm acesso à banda larga que só existia apenas em 18% dessas escolas em 2005;

5. Portugal subiu do 14ª lugar para a liderança dos serviços públicos on line. Hoje 100% dos serviços estão ligados à Internet, em 2004 apenas estavam ligados 40%;

6. Portugal tem actualmente em curso a implementação das redes de nova geração, sistema de consultas médicas on line, sistema integrado de redes de emergência e segurança, num conjunto de 26 medidas para uma Agenda Digital.

Defender Portugal - Jornal de Campanha N.º 1



Lesgislativas de 5 de Junho de 2011.
Consulte AQUI o primeiro Jornal de Campanha do PS (pdf) ou leia online no site.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

DEFENDER PORTUGAL

Marcas de Mudança na INVESTIGAÇÃO E CIÊNCIA

1. Somos o país da Europa com maior crescimento do número de investigadores. Temos 8,6 investigadores por cada mil activos, o que pela primeira vez nos coloca bem acima da média europeia. 25% foi o aumento do número de pesquisadores nos últimos 2 anos;

2. A produção científica aumentou quase 2,8 vezes desde 2000 e o número de publicações científicas passou de 373 artigos por milhão de habitante em 2004 para 703 artigos em 2009;

3. Somos o país da Europa com a maior taxa de crescimento no investimento em Investigação e Desenvolvimento. Registámos, entre 2004 e 2009, um dos progressos mais notáveis nesta área, com o investimento em I&D, em percentagem do PIB, a passar de 0,6 para 1,7;

4. Lançámos um vasto programa de parcerias estratégicas internacionais em Ciência, Tecnologia e Ensino Superior junto das mais prestigiadas empresas e universidades internacionais como a Microsoft, Cisco, MIT, Carnegie Mellon University, Harvard Medical School e Universidades de Texas em Austin;

5. Criámos o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) em Braga, primeira instituição em todo o mundo focada em nanotecnologia;

6. 1 em cada 3 jovens está matriculado no ensino superior num aumento de 15% nos últimos 5 anos, atingindo-se pela primeira vez a média da UE. Aumentámos o número de diplomados em 20% e em 50% o número de doutorados.

terça-feira, 10 de maio de 2011

DEFENDER PORTUGAL

Marcas de Mudança no TURISMO

1. Desde 2005 foram criados 206 novos hotéis com reforço do apoio aos investimentos neste sector e estímulos à reconversão de empreendimentos turísticos

2. As receitas turísticas globais aumentaram de 6,1 mil milhões de euros em 2005 para 7,6 mil milhões de euros em 2010 num aumento superior a 20%;

3. Apostamos na formação e qualificação dos recursos humanos da Hotelaria e Turismo: abertura de 7 novas escolas e temos mais 2 programadas até ao final de 2012;

4. Reforçamos a promoção de Portugal através de campanhas publicitárias e criamos novas ligações aéreas ao nosso país;

5. Reforçamos a competitividade dos nossos produtos e destinos. Apostas na gastronomia, golfe, turismo cultural e de negócios;

6. Reorganizamos as entidades públicas de turismos centrais e regionais.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Relatório e Contas de 2010

Na última Assembleia Municipal, o Grupo de Deputados do PS absteve-se na votação dos documentos de Prestação de Contas e Relatório de Gestão de 2010 como sinal inequívoco da nossa preocupação com a saúde financeira da Câmara Municipal e dos seus munícipes.

Efectivamente, não obstante o efeito cosmético associado à publicitada redução da divida de curto prazo, não pode ser ignorado que esta aumentou brutalmente nos exercícios anteriores liderados por Fátima Ramos.

Igualmente preocupante e revelador de um modelo de gestão cujo esgotamento é impossível disfarçar é a contínua descida da taxa de execução, não obstante os sucessivos reparos que anualmente temos vindo a formular. Este resultado deixa bem visível o desnorte e o imobilismo que marcou o exercício de 2010, embora seja justo ressalvar algumas excepções, com a particularidade de ocorrerem em domínios que não contribuem para elevar de forma sustentada o nível de vida dos Mirandenses, mas permitem ao executivo alguma mediatização.

Feitas estas considerações de natureza geral é importante recordar, como princípio orientador da gestão autárquica, que estamos em época de grandes sacrifícios pedidos a todos os portugueses. Com o aumento da austeridade resultante da crise, com a mais que certa diminuição das receitas do Município e com as dificuldades que se avizinham, a margem de manobra da Câmara fica extremamente reduzida e antevemos que a situação se venha a degradar ainda mais.

Lamentavelmente, continua a ser evidente um desprezo inexplicável por parte deste executivo para com as dotações do orçamento previstas para a “Indústria e Energia” com um grau de execução de 15,21%. Em 8 anos à frente dos destinos da autarquia, as condições estruturais que permitissem albergar novas empresas e reter os grandes projectos de investimento por empresários locais ou outros, não passaram de promessas de campanha eleitoral.

Os problemas com que temos vindo a ser confrontados como a pobreza, o desemprego, a fragilização social, são não apenas mais fortes, mas também mais diversos nas suas formas e mecanismos. Exigem, por isso, maior diversidade e maior atenção das políticas municipais, coisa que não tem acontecido. Com raras e bem identificadas excepções, a generalidade dos agentes locais estão desmobilizados; são chamados pontualmente, mas sem rumo nem projecto. Olham para a Câmara como um potencial subsídio, não como um parceiro estratégico.

Uma apreciação séria das contas permite concluir pela existência de uma máquina pesada e cara, que custa a todos sem servir para todos, como é obrigatório concluir ao constatar o reforço do crescimento das despesas correntes, nomeadamente, os custos com o pessoal, que ascendem neste momento a 49,65% do total da despesa corrente. É importante que todos os Mirandenses estejam conscientes que, por cada euro gasto pela CMMC em 2010, cerca de 50 cêntimos correspondem ao pagamento de salários.

Uma apreciação, mesmo que minuciosa, das contas não permite identificar nada de inovador, estrutural e forte. Aliás, a prova disso é o frenesim em exibir obras maioritariamente financiadas pelo governo, que a Câmara passa como suas. Não questionamos a habilidade mediática, apenas censuramos o fetiche.

Com uma acção a que falta eficiência e eficácia, seria importante que o Executivo e os Deputados Municipais eleitos nas listas do PSD/CDS-PP moderassem o esforço com que se dedicam ao auto-elogio e assumissem alguma introspecção, alguma autocrítica. Se o fizerem, poderão corrigir alguns sinais preocupantes; se, ao invés, continuarem a optar pela ilusão de que está tudo bem, seguirão um caminho que, a prazo, deixará o município amarrado e sem instrumentos de desenvolvimento e de respostas aos novos desafios. Os mirandenses exigem de nós que não nos resignemos com resultados tão medíocres.

Terminamos com uma citação livre de Erasmo de Roterdão, um humanista holandês do séc. XVI, mas cuja actualidade é bem evidente: “o auto-elogio é o substituto do elogio que não aconteceu. É mentira contada sem pudor. É agressão à capacidade crítica dos que conhecem a realidade. É atestado de ignorância, pois implica menosprezo pela inteligência alheia. É tentativa de impor uma imagem distorcida, antes que o outro compreenda e constate por si mesmo a realidade efectiva”.


Consulte AQUI a declaração de voto apresentada na Assembleia Municipal.

DEFENDER PORTUGAL

Marcas de Mudança na PROTECÇÃO SOCIAL

1. Criámos 411 novas creches para mais de 18 mil crianças alcançando uma taxa de cobertura da rede de creches de 34% em 2010, 11 % acima do valor de 2004 ultrapassando as metas internacionais. Mais de 810 milhões de euros de apoio ao abono de família;

2. Criámos 841 novos equipamentos sociais. Mais de 50 mil lugares em Lar de Idosos, Centros de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário. Mais de 5 mil novos lugares para pessoas com deficiência. Lançámos a rede de cuidados continuados que já tem 4 mil camas contratualizadas;

3. Mais de 265 mil idosos recebem o Complemento Solidário para Idosos. O Estado apoia com mais de 700 milhões de euros os idosos com pensões mais baixas;

4. Estabelecemos o maior aumento em todos os escalões do Regime de Pensão Mínima de Velhice e no Regime Geral Contributivo;

5. O risco de pobreza diminuiu de 19,4% em 2005 para 17,9% em 2009 e entre os idosos diminuiu de 27,6% em 2005 para 20,1% em 2009;

6. Aumentámos o salário mínimo nacional em 22,8% de 374 euros em 2005 para 485 euros em 2011 no maior aumento de sempre numa legislatura.

domingo, 8 de maio de 2011

Ana Jorge garante Metro em 2014


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Ana Jorge garante vontade firme do PS em concretizar projecto do Metro Mondego



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Marcas de Mudança na Diplomacia

1. Presidência Portuguesa da União Europeia: Tratado de Lisboa, Cimeira UE-Brasil e Cimeira UE- África;

2. Tratado de Lisboa;

3. Cimeira da Nato;

4. Presidência da CPLP e anfitrião da XIX Cimeira Ibero-Americana;

5. Portugal escolhido como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas;

6. Aposta na diplomacia económica com abertura de novos mercados e reforço de parcerias económicas com crescimento das exportações.

sábado, 7 de maio de 2011

DEFENDER PORTUGAL

Marcas de Mudança nas ENERGIAS

1. Somos líder mundial nas energias renováveis e o quarto maior país produtor de energia eólica. 53% da nossa electricidade é produzida através das energias renováveis, contra 34% em 2005, e 45% da energia que consumimos tem origem nas renováveis;

2. Criámos novos clusters industriais no sector das eólicas, hídricas e solares;

3. Estamos a construir 9 novas barragens e reforçamos a potência de 6 barragens no mais ambicioso plano europeu;

4. Somos pioneiros na mobilidade eléctrica: o projecto Mobi.e permite maior eficiência energética e ambiental no sector dos transportes;

5. Fomos o país escolhido para ter uma fábrica de produção de baterias para o carro eléctrico e lançámos o primeiro autocarro eléctrico. Estamos a criar um cluster industrial neste sector;


6. Somos o primeiro país a ter uma rede nacional com 1350 postos de carregamentos do carro eléctrico instalados em 25 municípios.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

DEFENDER PORTUGAL

Marcas de Mudança na EDUCAÇÃO

1. Foram ou estão a ser construídos 460 centros escolares e foram por todo o País, modernizadas ou estão em processo de modernização mais de 400 escolas secundárias e desde 2005, foram encerradas mais de 3200 escolas sem condições em todo o país;

2. Todas as crianças com 5 anos frequentam o pré-escolar e com 3 e 4 anos são quase 75%;

3. Escola a tempo inteiro, inglês a 100% para todos os alunos do ensino básico, alargamento das actividades curriculares, aumento do número de alunos, escolaridade obrigatória até aos 18 anos e mais de 500 mil alunos beneficiam da acção social escolar;

4. 1 Milhão e 700 mil computadores foram distribuídos. Todas as escolas públicas têm acesso à internet e banda larga;

5. 1 Milhão e 700 mil portugueses voltaram a estudar através das Novas Oportunidades. Cursos profissionais frequentados por metade dos alunos do secundário;

6. Destacamo-nos como o segundo país em que os alunos mais progrediram em ciências e o quarto que mais progrediram em leitura e matemática (PISA) e pela primeira vez, os alunos portugueses atingem pontuações que se situam na média da OCDE em literacia de leitura.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

DEFENDER PORTUGAL


Marcas de Mudança na SAÚDE

1. Criámos 283 novas unidades de saúde familiar que abrangem mais de 3,5 milhões de utentes;

2. Criámos 84 novas unidades de cuidados na comunidade. Mais de 450 mil utentes têm agora médico de família;

3. Beneficiámos 900 mil pessoas (grávidas, idosos e jovens) através do Programa de Saúde oral;

4. Criámos 6 novos centros hospitalares e estamos a construir 12 novos hospitais até 2013;

5. Reduzimos a lista de inscritos para cirurgia em 35% e o tempo de lista de espera em 62% e fazemos mais consultas, mais cirurgias, mais cirurgias em ambulatório e formamos mais especialistas em todas as especialidades médicas, designadamente em medicina geral e familiar;

6. Reduzimos o preço dos medicamentos – os genéricos custam menos 40% do valor e a sua quota de mercado aumentou para os 21%.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Declarações de José Sócrates sobre o acordo com as instituições internacionais

Vídeo com as declarações de José Sócrates (3/5/2011)



Gostaria de anunciar aos portugueses que o Governo chegou hoje [terça-feira] a acordo com as delegações das instituições internacionais quanto ao programa de assistência financeira a Portugal.

O Governo conseguiu um bom acordo. Este é um acordo que defende Portugal. Naturalmente, não há programas de assistência financeira que não sejam exigentes e que não impliquem muito trabalho. Isso não existe. Os tempos que vivemos continuam em implicar esforços e muito trabalho. Ninguém duvide. Mas conhecendo outros programas de ajuda externa e depois de tantas notícias especulativas publicadas pela imprensa, o meu primeiro dever é tranquilizar os portugueses.

O acordo que o Governo conseguiu:

Não mexe no 13.º mês, nem no 14.º mês, nem os substitui por nenhum título de poupança;

Não mexe no 13.º mês, nem no 14.º mês dos reformados;

Não tem mais cortes nos salários da função pública;

Não prevê a redução do salário mínimo;

E, ao contrário do que ainda hoje diz um jornal, não corta nas pensões acima dos 600 euros - mas apenas nas pensões mais altas, acima dos 1 500 euros, como se fez este ano nos salários e como estava previsto no PEC. Mais: está expressamente admitido o aumento das pensões mínimas, tal como o Governo sempre pretendeu.

Com este acordo o Governo garante também que:

Não terá de haver nenhuma revisão constitucional;

Não haverá despedimentos na função pública;

Não haverá despedimentos sem justa causa;

Não haverá privatização da Caixa Geral de Depósitos;

Mantém-se a tendencial gratuitidade do Serviço Nacional de Saúde;

Mantém-se a escola pública;

E não haverá privatização da segurança social, nem plafonamento das contribuições, nem alterações à idade legal de reforma, graças à reforma da Segurança Social que fizemos em 2007.

As instituições internacionais reconhecem, portanto, que a situação portuguesa está longe de ser como a de outros países e muito longe de ser como alguns internamente a pretenderam descrever.

Não posso entrar, ainda, em muitos detalhes sob o conteúdo do programa – segue-se ainda a consulta final aos partidos políticos - mas, em acordo com a Troika, posso adiantar cinco informações:

Primeiro, as medidas previstas são essencialmente as do PEC IV. É certo que nalguns casos com maior aprofundamento, com maior detalhe das medidas para 2012 e 2013, algumas – poucas – medidas novas e ainda uma série de procedimentos de análise e monitorização que são habituais neste tipo de programas.

Segundo, este é um programa para três anos que define metas para uma redução mais gradual do défice: 5,9% do PIB este ano, 4,5% em 2012 e 3% em 2013;

Terceiro, a fixação de uma meta orçamental de valor superior para este ano resulta, exclusivamente, das alterações no perímetro orçamental recentemente adoptadas pelas autoridades estatísticas e dos efeitos negativos que a rejeição do PEC, a crise política e o próprio pedido de ajuda externa terão no crescimento da nossa economia;

Quarto, não são necessárias mais medidas orçamentais para 2011. Repito: não são necessárias mais medidas orçamentais para 2011. São suficientes as medidas previstas no Orçamento e as anunciadas no âmbito do PEC IV;

Quinto, as medidas para o mercado de trabalho baseiam-se, essencialmente, no Acordo Tripartido que celebrámos em Março com os parceiros sociais, com alguns desenvolvimentos sobretudo em áreas já sinalizadas no próprio Acordo e sempre de modo a preservar integralmente o equilíbrio nas relações laborais.

Com este acordo, o País obtém pela segunda vez - agora em termos diferentes – o apoio e a confiança das instituições internacionais, e de novo com base, no essencial, no programa de orientações e medidas que o Governo apresentou em Março.

Segue-se, como referi, o procedimento de consulta dos partidos da oposição. O que certamente o País espera é que, desta vez, prevaleça o sentido das responsabilidades e do superior interesse nacional.

O Governo manteve ao longo deste processo os deveres de reserva e o sentido institucional que a situação impunha. Estabelecemos, para isso, um sistema de informação e acompanhamento com os partidos da oposição e o Senhor Presidente da República, a quem transmiti hoje mesmo os termos da proposta de acordo.

Quero prestar reconhecimento ao excelente trabalho desenvolvido nestas negociações pelo senhor Ministro de Estado e das Finanças e por todos os membros do Governo e técnicos portugueses envolvidos no processo.

Dirijo, finalmente, aos portugueses uma palavra de confiança. Nenhuma Nação vence sem confiança em si própria. Esse sentimento de confiança deve prevalecer sobre o negativismo e sobre o pessimismo, atitudes que só conduzem à descrença, à paralisia e à desistência do futuro. Pela minha parte, o que tenho a dizer aos portugueses é isto: nós vamos vencer esta crise.