Jorge Cosme
Quase todos os concelhos têm uma rua, avenida ou Praça da República.
Miranda do Corvo passou a ter, em 5 de Outubro deste ano, junto à Avenida das Moitas também uma, que foi pomposamente inaugurada, com placa bem recheada de nomes, pela Sra. Presidente da Câmara Municipal e pelo presidente das festas, o seu marido.
Adquirido o terreno para construção da Praça, depressa se iniciaram as obras de modo a ser possível a inauguração a 5 de Outubro, data marcante de centenário.
Mas não fosse a pequenez da praça em causa, e a localização (sabe-se lá porquê ali), bem como a dimensão do busto da República, encimando um pedestal bem maior, e tudo estava certo.
De facto qualquer cidadão republicano só pode ficar chocado com a pequenez da praça e do busto, e ficando apenas a interrogação: a quem de facto beneficiou a construção que parece (?) que só foi mesmo grande no preço?
Miranda tem destas coisas bem sabemos, mas nos últimos anos têm sido demais. O olhar enviesado de alguns responsáveis leva a que a distribuição não seja igualitária em todo o concelho, criando as desigualdades que a República não aprova.
Convém estarmos todos atentos, porque afinal em tempo de crise só se poupa nalguns sítios, enquanto noutros se esbanja.
Adquirido o terreno para construção da Praça, depressa se iniciaram as obras de modo a ser possível a inauguração a 5 de Outubro, data marcante de centenário.
Mas não fosse a pequenez da praça em causa, e a localização (sabe-se lá porquê ali), bem como a dimensão do busto da República, encimando um pedestal bem maior, e tudo estava certo.
De facto qualquer cidadão republicano só pode ficar chocado com a pequenez da praça e do busto, e ficando apenas a interrogação: a quem de facto beneficiou a construção que parece (?) que só foi mesmo grande no preço?
Miranda tem destas coisas bem sabemos, mas nos últimos anos têm sido demais. O olhar enviesado de alguns responsáveis leva a que a distribuição não seja igualitária em todo o concelho, criando as desigualdades que a República não aprova.
Convém estarmos todos atentos, porque afinal em tempo de crise só se poupa nalguns sítios, enquanto noutros se esbanja.
