quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

GRAVE PROBLEMA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO


A imagem ilustra as más condições de trabalho a que é sujeito um funcionário da Câmara Municipal de Miranda do Corvo. O funcionário, que acompanha o tractor "limpa-fossas", viaja sentado em condições de manifesta insegurança e, em condições climatéricas adversas como no caso ilustrado, a sua saúde também poderá ser afectada.


A concelhia do PS entende que não está a ser minimamente cumprida a legislação relativa à Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho. A situação ainda é mais grave pois o municipio dispõe de viaturas semelhantes que permitiriam ao funcionário em causa uma maior comodidade.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Vale a pena





A Câmara municipal está a distribuir um comunicado à população onde pede desculpa pelos incómodos que algumas obras possam causar.


Esta questão foi levantada pelo Deputado Municipal e Presidente da Concelhia, Miguel Baptista, na última Assembleia Municipal realizada em 29 de Dezembro de 2008. No âmbito de uma das suas intervenções, o nosso camarada referiu o seguinte:

"... A segunda questão que gostaria de ver esclarecida pela Sr.ª Presidente também está relacionada com estradas. Na estrada do Carapinhal e na Estrada de Vale Colmeias, Lata Cabouco, a reposição do pavimento não tem sido feita da forma que se exigia. Bem sabemos que se trata de uma obra das Águas do Mondego. Porém, são estradas que estão sob a alçada do Município e a Câmara deve exigir ao Dono de Obra a imediata reposição do pavimento logo que tal seja possível de modo a minimizar os incómodos causados aos automobilistas e aos seus veículos."

Nós chegamos à conclusão que o nosso trabalho está de facto a dar frutos. Em mais de 7 anos é a primeira vez que tal acontece, sinal que a nossa oposição está a ser levada em linha de conta.

Um município que gasta rios de dinheiro em publicidade de promoção a uma pessoa, a Senhora Presidente, em 7 anos um comunicado à população a pedir desculpa pelos incómodos é de facto muito pouco. Basta lembra que já houve ruas fechadas e nada foi dito e explicado sequer aos comerciantes.
VER COMUNICADO AQUI

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

20 de Janeiro de 2009, um dia histórico para os EUA e para o Mundo


Barack Obama acaba de tomar posse como 44.º Presidente dos Estados Unidos da América perante mais de 2 milhões de americanos.

Hoje é um dia de esperança. Para trás ficam oito anos de um mau executivo conservador de direita, que ficará na História como um dos piores de sempre.

Estamos convictos que o novo Presidente dos EUA, que defende os ideais e valores da esquerda democrática com os quais o Partido Socialista se identifica, irá promover a mudança que os EUA e o Mundo tanto precisam.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Orçamentos (para quê?)

Um orçamento é o plano financeiro estratégico de uma administração para determinado exercício. É sabido que os orçamentos não passam de previsões mas, apesar disso, têm de ser instrumentos fiáveis, que reflictam com rigor o que se pretende fazer ao longo de um espaço de tempo.
Os orçamentos, familiares, das autarquias ou do estado, estão sujeitos a negociações e a discussões porque as verbas disponíveis têm de ser rentabilizadas e geridas de forma parcimoniosa.
Há que estabelecer prioridades pois sem elas corre-se o risco de gastar em actividades supérfluas e não garantir que o essencial seja feito. Esta forma de pensamento é transversal aos vários níveis de decisão.
Nas nossas casas, temos de estabelecer mensalmente as verbas para a alimentação, para pagamento de prestações, de contas obrigatórias como a electricidade, a água ou o gás, os transportes e aquele resíduo para o telemóvel. Podemos considerar outras ocasionais para o vestuário do dia-a-dia, internet, jantar fora ou ir a um cinema. Como estamos em tempo de crise e a maioria dos salários não dá para poupanças e extravagâncias, fico mesmo por aqui, nas despesas indispensáveis.
Nas autarquias é a mesma coisa. Há gastos inevitáveis: com o pessoal que tem de receber o seu salário, com a manutenção de todos os serviços assim como a manutenção das expectativas que foram criadas aos munícipes. Ficava muito mal a um responsável fechar serviços, que nasceram para cumprir promessas eleitorais, com a justificação de que não há verbas para os sustentar. Tudo tem de ser pensado, as verbas têm de estar justificadas e cabimentadas.
Foi votado na sessão de câmara em Miranda do Corvo, o orçamento para 2009. Um orçamento que contempla obras importantes e estruturantes para o Concelho, como o Centro Educativo, mas que deixa muita desconfiança.
Até Dezembro de 2008, foram propostas e aprovadas catorze alterações ao orçamento e treze alterações às grandes opções do plano, mais de uma por mês. Como querem que se classifique um orçamento destes? De duas uma: ou o executivo não foi capaz de prever o que ia gastar, apresentando um orçamento fictício ou então deslumbrou-se e gastou muito mais do que podia e aí já se considera que não conseguiu gerir eficazmente os dinheiros dos contribuintes.
Mas alguém procurou saber porque é que as coisas falharam tanto? Tenho a certeza que só os preocupados técnicos que não hão-de saber para onde se virar para satisfazer as necessidades de pagamento.
A ordem é poupar e não me venham dizer que não vale a pena poupar em pequenas coisas. Vale a pena poupar em tudo, nas pequenas e nas grandes coisas. Tal como nas nossas casas, ao fim de algum tempo de contenção vêem-se os resultados, o dinheiro chega para o essencial e ainda dá para alguma extravagância.
Quem é que controla os telemóveis atribuídos pela autarquia? Quem é que controla a despesa que é feita a partir deles? Alguém sabe quanto é que se gasta em material informático? Não o material do dia-a-dia, absolutamente necessário para trabalhar, mas o material que se renova sem necessidade, com alguns meses de utilização. Para onde é que vai depois? É negociado com o material adquirido?
Se vamos gastar sem limites, nas comunicações, no papel, em publicidade que não leva a nada e fica armazenada nas salas em vez de ser distribuída, em actividades que não trazem nada de novo, bem nos podemos queixar porque os recursos não vão dar. Vamos ver quantas rectificações ao orçamento a Câmara vai propor em 2009!
Com um ano de crise, de recessão económica e com três eleições para realizar, estou para assistir ao que vai acontecer. É preciso encher os olhos aos eleitores. Não sou adivinha mas com certeza que se fará tudo quanto a imaginação prodigiosa recomendar. Entretanto vão seguir a máxima de um mirandense, que já está no reino dos justos, que quando queria fazer as suas extravagâncias sem pensar nas consequências apenas dizia: «ó depois vésse…»


Ana Gouveia
08/01/2009
Artigo publicado no Diário "As Beiras"

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Assim vai a recolha de lixo em Miranda...




As imagens acima falam por si... O lixo acumulado neste contentor revela bem a competência da Câmara nesta matéria. E os mirandenses continuam a pagar para ter esta qualidade no serviço de recolha de resíduos sólidos urbanos.