quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Publicadas restantes 4 Resoluções da Assembleia da República sobre o Metro

Depois de ter sido publicada a Recomendação N.º 13/2011, foram publicadas hoje no Diário da República as seguintes Resoluções:







terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Resolução da Assembleia da República sobre o Metro

Foi hoje publicada no Diário da República a Recomendação da Assembleia da República sobre o Metro e que havia sido aprovada por unanimidade.

(Extracto do Diário da República, 1.ª série — N.º 32 — 15 de Fevereiro de 2011)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Noticia Diário de Coimbra

Saúde - Está inaugurado o novo Hospital Pediátrico de Coimbra - RTP Noticias, Vídeo

Saúde - Está inaugurado o novo Hospital Pediátrico de Coimbra - RTP Noticias, Vídeo

Há vontade de continuar o Metro Mondego, disse Sócrates



O primeiro-ministro, José Sócrates, garantiu este sábado (5), em Coimbra, que o Governo possui “vontade” de continuar com o projeto do Metro Mondego, embora adaptado à nova realidade financeira do País.

No discurso que proferiu durante a inauguração do novo Hospital Pediátrico de Coimbra, José Sócrates aludiu ao Metro Mondego e à autoestrada do Centro como exemplos de investimento público que o País tem “obrigatoriamente” de adaptar “à nova situação financeira”.

“Estamos a dar o nosso melhor para que esses projetos continuem, agora adaptados a essa nova realidade. O que quer dizer que o calendário tem de ser um pouco mais longo porque não temos as condições financeiras para prosseguir”, frisou.


Cerca de uma centena de manifestantes, a maioria em defesa do Metro Mondego, marcou presença numa rotunda da circular externa de Coimbra, junto ao edifício do novo hospital pediátrico, em protesto contra a suspensão do projeto.

No entanto, os automóveis da comitiva do primeiro-ministro passaram praticamente despercebidos pelo local – sem batedores policiais a abrir caminho – e os protestos e palavras de ordem foram, praticamente, inexistentes.

Na cerimónia, José Sócrates disse que o executivo “tem feito o seu melhor para manter um programa de investimento publico”, mas “tem contado com muitas incompreensões” na Assembleia da República, da parte de “alguns” grupos parlamentares.

“Passam as semanas a dizer ‘pare os investimentos’ (…) Mas esses mesmos deputados, quando se chega a determinadas zonas do país, dizem ‘prossiga com os investimentos’. Isso é que não pode ser, ou paramos ou prosseguimos”, declarou.

O primeiro-ministro definiu o novo hospital pediátrico como “mais uma referência, um ícone de Coimbra”, que se junta a outros “símbolos” da cidade sobre os quais manifestou “orgulho” em ter “contribuído” enquanto governante.

Da lista destacou o programa Polis de requalificação da zona ribeirinha do Mondego, o novo edifício do Conservatório, a requalificação das escolas Avelar Brotero e D. Maria, Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e Museu Nacional Machado de Castro e investimentos em curso na Universidade.

“Em termos de qualidade de vida urbana e de projetos emblemáticos em Coimbra, estes últimos anos comparam muito bem com os anos anteriores”, sublinhou.

Novo hospital já tem nome
Ontem (5), a ministra da Saúde anunciou ainda o novo nome do pediátrico: a unidade de saúde vai ostentar o nome de Henrique Carmona da Mota, o pediatra ligado à criação da unidade de saúde em 1977.

“É uma figura ímpar, com reconhecidas qualidades pessoais e profissionais, que motivou e orientou a formação de gerações de profissionais”, disse Ana Jorge.

“É deixarmos a nossa memória bem registada. É importante que as gerações vindouras reconheçam os factos históricos e aquilo que foi um marco de desenvolvimento”, acrescentou.

Henrique Carmona da Mota, que foi diretor clínico do HPC durante mais de dez anos, congratulou-se hoje com a inauguração do novo edifício, em representação do hospital e “em nome dos pioneiros, das crianças que ali [no edifício antigo] foram cuidadas e das que aqui continuarão a sê-lo”, sublinhou a ministra.
(TEXTO E FOTOS DE AS BEIRAS Online, 5 de Fevereiro de 2011)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Metro Mondego: Tomada de posição dos vereadores do PS na reunião de Câmara

O Sistema de Mobilidade do Mondego constitui um elemento fundamental para o desenvolvimento do nosso concelho, tal como o foi o Ramal da Lousã durante mais de um século. Depois de meses de incerteza, de alguma angústia, ontem realizou-se uma importante reunião entre a Tutela e os três Presidentes de Câmara e que, de acordo com as declarações prestadas pelos intervenientes, nos permite retirar as seguintes conclusões:

1- A solução ferroviária em metro de superfície foi assumida em definitivo pelo Governo;

2- Irá ser lançado em breve o concurso da empreitada relativa ao troço Alto de São João/São José, seguindo pela Solum. O concurso da empreitada do troço São José/Portagem será lançado no segundo semestre de 2011;

3- A empreitada relativa a carris, catenária e outros trabalhos complementares será levada a cabo depois da execução das empreitadas anteriores;

4- Prevê-se a entrada em funcionamento do serviço de metro de superfície entre Serpins e a Portagem daqui a três anos (2014);

5- Foi decidido criar uma Comissão, constituída por representantes das três Câmaras Municipais, da Secretaria de Estado e da Metro Mondego, e que terá como principal missão retirar dos cadernos de encargos tudo o que não seja essencial à concretização do projecto.

Perante estes sinais de esperança, podemos afirmar que se começa a ver a luz ao fundo do túnel. Claro está que gostaríamos de ver as obras concluídas dentro dos prazos previstos inicialmente. Porém, atendendo à situação que o País vive tal não é possível, pelo que devemos actuar com responsabilidade e trabalhar em conjunto com o Governo tendo em vista a concretização do projecto de acordo com a nova calendarização apresentada.


Miranda do Corvo, 3 de Fevereiro de 2011.

Os Vereadores do Partido Socialista,

Miguel Baptista
Ana Gouveia
João Carvalho

Metro: "Finalmente há uma saída no processo"

(Diário de Coimbra, 03/02/2011)

"Forças vivas" de Vila Nova projectam futuro da Casa dos Reis

(Diário de Coimbra, 01/02/2011)


Comissão para retirar despesas a mais no projeto do Metro

AS BEIRAS Online (03/02/2011):
Consulte AQUI notícia completa que inclui audio das declarações feitas, no final da reunião de ontem, pelo Secretário de Estado dos Transportes e pelo Presidente da Câmara de Coimbra.

O Governo vai adjudicar, dentro de semanas, as obras entre o Alto de S. João e S. José. A garantia foi ontem dada aos autarcas pelo ministro António Mendonça e o secretário de Estado Correia da Fonseca.

Mas para que tal seja possível, a intervenção já terá em conta as indicações saídas da comissão criada pelas câmaras, secretaria de Estado e Metro Mondego. Esta entidade terá um único objetivo: retirar “gorduras” do projeto. Ou seja, ver de que forma é “que é possível poupar” para que as obras avancem.

Desta forma, o projeto de requalificação da Praça 25 de Abril, junto ao Estádio Cidade de Coimbra, não será realizado. No fundo, e como referiu Correia da Fonseca, não será possível concretizar a “forte componente de reabilitação urbana” que o projeto tinha. A mesma medida será tomada no troço entre S. José e a Portagem, cujo concurso deverá ser lançado pouco tempo depois do traçado na Solum.

Para que tal seja possível, o Governo não vai avançar agora com a colocação dos carris e das catenárias – necessários para a circulação das carruagens. Esta verba, segundo o Governo, ajudará, em conjunto com as poupanças conseguidas dentro da cidade de Coimbra, a que as obras avancem entre o Alto de S. João e o Largo da Portagem.

Só depois o Governo lançará as obras de colocação das catenárias e dos carris. Esta reprogramação atira, como anteontem referiu o secretário de Estado, o projeto para 2014, sendo esta a nova data prevista para que a população da Lousã e Miranda do Corvo possa fazer a viagem em metro para a cidade de Coimbra.

Coimbra-B é essencial
João Paulo Barbosa de Melo foi o porta-voz dos autarcas. O presidente da câmara de Coimbra salientou a importância que tem a manutenção do projeto em ferrovia, bem como a disponibilidade revelada pelos autarcas para que se encontrem formas de diminuir os gastos com a intervenção nos três concelhos.

Apesar da satisfação, o autarca não se esqueceu de lembrar que a intervenção não pode ficar na Portagem. Na sua opinião, é essencial que vá, pelo menos, até Coimbra-B. “É essencial que assim aconteça, porque só no seu todo o projeto é sustentável”, frisou.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Metro: Mais sinais de esperança

Serpins-Portagem por Metro até 2014
(AS BEIRAS Online, 01/02/2011)

O Ministério das Obras Públicas vai anunciar aos autarcas de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo a conclusão do troço ferroviário entre Serpins (Lousã) e Portagem (Coimbra) até 2014, disse fonte ministerial.

A nova recalendarização do projeto Metro Mondego, que está suspenso pelo Governo, vai ser apresentada na quarta-feira aos municípios abrangidos por aquele sistema.

De acordo com um documento da tutela, a que a agência Lusa teve acesso, a conclusão dos trabalhos em curso, o lançamento dos concursos de material circulante e equipamentos e mobiliário de estações terão como horizonte temporal o ano de 2014.

Desde o início de 2010 que estavam em curso duas empreitadas superiores a 50 milhões de euros, entre Serpins (Lousã) e Alto de São João (Coimbra), no âmbito do Sistema de Mobilidade do Mondego, que prevê a instalação de um metro ligeiro de superfície na Linha da Lousã e na cidade de Coimbra.

Em novembro, a Refer – Rede Ferroviária Nacional – ordenou aos empreiteiros a supressão dos trabalhos relacionados com a plataforma da linha, assentamento de carris e construção da catenária, um investimento que rondaria os 13 milhões de euros.

Estas obras, que deveriam estar já concluídas, foram suspensas devido a constrangimentos financeiros resultantes da aprovação do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) III.

Na sequência dos trabalhos desenvolvidos, foram removidos os carris e as populações estão a ser servidas por autocarros.

“O Governo pretende rever o projeto, sem tabus, reduzindo custos onde possam ser reduzidos (nomeadamente intervenções urbanísticas que não devem ser a Metro do Mondego a suportar mas as respetivas Câmaras) e verificar se existem formas mais eficientes de garantir o mesmo nível de serviço às populações, com custos de investimento e de operação inferiores”, refere o ministério das Obras Públicas.

No mesmo documento, o Governo propõe ainda que a rede de transporte público regional seja coordenada por uma autoridade supramunicipal de transportes, que poderá passar pelo aproveitamento da sociedade Metro Mondego, cuja extinção foi decretada pelo Governo para reduzir custos.