quarta-feira, 29 de abril de 2009

Eng.º Mário Ricardo Lopes é o candidato do PS à Assembleia Municipal de Miranda do Corvo


A Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Miranda do Corvo, em reunião realizada esta quarta-feira, 29 de Abril, designou o Eng.º Mário Ricardo Lopes como candidato do PS à Presidência da Assembleia Municipal de Miranda do Corvo nas eleições autárquicas de 2009.
A estrutura local do PS reconhece que o Eng.º Mário Ricardo, pela sua longa experiência autárquica e pelas suas qualidades políticas e humanas, é o mirandense melhor colocado para presidir à Assembleia Municipal de Miranda do Corvo. Brevemente serão anunciados os candidatos do PS às juntas de freguesia.

Breve nota biográfica:
Mário Ricardo Lopes, casado, 48 anos de idade, Natural de Pedreira, Freguesia de Rio de Vide, Concelho de Miranda do Corvo. É licenciado em Engenharia Civil, sendo Engenheiro do quadro da Câmara Municipal de Coimbra, exercendo a sua actividade profissional no Departamento de Obras e Gestão de Infra-estruturas Municipais.
De 1994 a 2001 exerceu o cargo de Vereador em regime de permanência e de Vice-Presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo.
Desde Janeiro de 2002 até ao momento exerce o cargo de Vereador em regime de não permanência na supra citada Câmara Municipal.
Desde Janeiro de 2009 faz parte dos Órgãos Sociais da Santa Casa da Misericórdia de Semide, exercendo o cargo de Presidente do Concelho Fiscal.

FORÇA AO IC3: Autarcas do PSD contra a líder!

Após a posição assumida pelo PSD a nível nacional relativamente à chamada "terceira auto-estrada", o PS Miranda do Corvo veio publicamente repor a verdade e manifestar a sua total discordância em relação às pretensões da Dra. Manuela Ferreira Leite.

A Assembleia Municipal de Miranda do Corvo, após uma proposta inicial do Partido Socialista, acabou por aprovar no dia 24 de Abril e por unanimidade uma Moção conjunta onde é reconhecida a importância do troço de auto-estrada do IC3 que integra a Concessão do Pinhal Interior e irá servir Miranda do Corvo e muitos outros municípios da região.

Na Moção, a ser enviada ao Sr. Secretário de Estado, aos Presidentes de Câmara dos concelhos servidos pelo IC3 e aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República, os deputados municipais congratulam-se também pelo facto do Governo ter tomada a decisão de avançar com esta importante obra que irá passar em Lamas e potenciar o desenvolvimento económico e social do nosso concelho.

Hoje, é notícia na comunicação social a tomada de Posição de alguns autarcas e, nomeadamente presidentes de Câmara do PSD, que vieram manifestar-se contra a posição do PSD nacional que é contra a construção da "nossa" auto-estrada.

O PS Miranda do Corvo não pode deixar de felicitar e aplaudir a posição tomada pela Presidente da Câmara de Miranda e aguarda que a Distrital do PSD faça o mesmo.


Consulte a notícia em: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1215469

terça-feira, 21 de abril de 2009

A FORÇA DA VERDADE: O IC3 E A "TERCEIRA AUTO-ESTRADA".

O Partido Socialista foi, em Miranda do Corvo, o primeiro a defender a alteração do traçado do IC3 de modo a que a nova auto-estrada pudesse servir Miranda do Corvo e assim garantir uma boa acessibilidade dos mirandenses a Coimbra.

Em 2005, do programa eleitoral autárquico do PS, constava ainda a ideia de incluir no novo Plano Rodoviário Nacional um novo Itinerário Complementar, alternativo e paralelo à EN342, que ligasse a Auto-estrada A1 ao IC6, e com ligação ao IC3 no novo corredor. As duas propostas apresentam-se, tal como na altura, no mapa seguinte:


A nossa proposta era muito clara e, felizmente, o Governo do Partido Socialista levou a nossa ideia relativa ao IC3 em frente. O novo traçado do IC3 previsto na “Concessão do Pinhal Interior”, no troço Penela/Lamas/Coimbra, coincide exactamente com a solução proposta pelo PS Miranda. Além disso, a ligação do IC3 à A1, um pequeno troço do novo IC proposto, consta também da nova concessão, faltando ainda o troço que ligue o IC3 ao IC6. Nós citamos e apresentamos documentos que “falam por si”, outros citam conversas que tiveram com governantes e estudos que nada referiam a respeito do IC3.

Recentemente, a líder do maior partido da oposição veio a público dizer estar contra a “terceira auto-estrada Lisboa/Porto”. Depois de algumas interrogações, logo se entendeu que a Dra. Manuela Ferreira Leite se referia a dois troços sucessivos de auto-estrada, o primeiro do IC2 a norte de Coimbra e o segundo o troço do IC3 da concessão do Pinhal Interior. E se dúvidas pudessem existir, o cabeça-de-lista do PSD às Eleições Europeias, desfez as mesmas no programa Prós e Contras de ontem, onde deixou bem claro que se tratava dos troços em questão.

O PS Miranda do Corvo, porque defendeu desde a primeira hora o troço do IC3 em causa, não pode deixar de lamentar e estar contra a posição assumida pelo PSD nacional e de alertar todos os mirandenses para o facto de as posições defendidas pelo PSD poderem vir a comprometer gravemente o desenvolvimento do nosso concelho.

MIGUEL BAPTISTA
21 de Abril de 2009

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Resposta da JS ao Editorial do Mirante


É com tristeza que constatamos que no fim da primeira década do séc. XXI, a era do conhecimento, ainda há preconceitos tão desmedidos e, muito mais grave, tão convictos como os que pudemos ler no editorial deste jornal no passado mês de Março.

A preocupação do actual governo com temas que são fracturantes para a nossa sociedade (que envolvem conceitos sociais extremamente enraizados e crenças fortemente instituídas) não é, de todo, “inaceitável”, e muito menos pode ser considerada como “facilitismo”. “Inaceitável” é não discutir direitos e deveres fundamentais para uma boa vivência em sociedade só porque “dividem os portugueses” e porque, ao mexer com estruturas tradicionais, não são cómodos para muitas pessoas. O facilitismo reside sim na resistência à mudança: é bem mais fácil deixar estar as coisas como as encontrámos quando viemos ao mundo do que lidar com a evolução da sociedade e tentar reorganizá-la de forma positiva.

Só por má-fé se pode dizer que alguns dos enquadramentos legais que se propõem a debate (como o do divórcio ou o do aborto, já em vigor, e o dos casamentos homossexuais e o da eutanásia, em discussão aberta) incentivam as alterações estruturais que introduzem! Apenas fornecem meios para que as pessoas possam decidir em consciência e em verdadeira liberdade de escolha, dentro do que lhes é permitido numa vivência em sociedade. Na mentalidade predominante na actual sociedade tecnológica a força da tradição é substituída pela racionalidade. E tal não se trata de “modernice primária”, mas sim da preferência pela mudança e pelo progresso contra a permanência “eterna” de costumes e valores que começam a ficar obsoletos quando analisados à luz da evolução que tem ocorrido nos sistemas e estruturas sociais. Obviamente que tal não significa que todas as mudanças sejam positivas nem que todos os valores devam ser ultrapassados: apenas queremos reforçar a ideia de que há novas formas de se viver em sociedade e que contribui muito mais para a harmonia social tentar aceitá-las ou aprender a viver com elas (mesmo que não se aceitem) do que negar a sua clara existência, desvalorizá-las ou discriminá-las. E se é verdade que “os dez mandamentos são princípios que libertam o homem do simples animal irracional que há dentro de cada um de nós”, não é menos verdade que os direitos humanos também o fazem. A constatação da existência de comportamentos mais frequentemente observados (como a heterossexualidade ou a família tradicional) não implica a construção de um juízo sobre eles (não é a sua frequência que os torna melhores para o ser humano): é fundamental perceber que existem outras opções de vida que podem ser tão ou mais legítimas e funcionais.

A JS acha inadmissível que se utilize um pretenso elogio à Igreja como forma de efectuar um ataque velado às políticas de cidadania por que temos vindo a lutar há bastante tempo. Mas pior que isso é a ideia que está subjacente a esse ataque político: um preconceito tão profundo e sério contra a homossexualidade que nos repugna (sim, porque no artigo o que está bem patente é um juízo contra a homossexualidade e não apenas contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo pelo qual temos vindo a lutar). Ao referir que a homossexualidade é natural (mas comparando-a de forma atroz e inaceitável com o incesto ou a pedofilia), que “a moral é o que nos distancia do macaco nu” e que o que a sociedade deve fazer é humanizar o Homem e não “animalizá-lo”, o único sentido que se pode retirar é uma forma dissimulada de dizer que a homossexualidade é imoral, classificando os homossexuais como “macacos nus” e “animais” – e tal a JS nunca poderia deixar passar incólume. Só podemos designar tal discurso como heterossexista, ou seja, assumindo a heterossexualidade como orientação sexual superior, o que é deveras preocupante, uma vez que tal ideologia é responsável por grande parte da opressão, negação, ostracismo e discriminação de que os homossexuais são alvo na nossa sociedade.

É em nome da ideia de ser “contra-natura” que ainda se perseguem e matam pessoas em muitos lugares do mundo devido à sua orientação sexual. E isso não é nem pode ser natural. O que é verdadeiramente importante é saber que a homossexualidade existe e que a homofobia é um preconceito. Não pode ser natural que se discriminem pessoas com base na sua etnia, cor de pele, género ou orientação sexual. E a prova disso está na Declaração Universal do Direitos do Homem e no artigo 13º da Constituição da República Portuguesa que proíbe a discriminação baseada na orientação sexual. Como refere Augusto M. Seabra, “o que está em discussão não são as íntimas convicções de cada um, nem os modos das sexualidades; é o plano dos direitos (...). E das políticas. E dos deveres das políticas e dos que delas estão investidos”. Nenhuma justificação é válida para a não-aceitação de uma vivência da sexualidade livre e isenta de preconceitos, estigmas e perseguições. Não há justificações válidas para a discriminação e perseguição, nem mesmo “a moral e os bons costumes”.
Numa sociedade de conhecimento como é a actual, o que é desestruturante não é o divórcio, a homossexualidade ou a eutanásia; são antes os preconceitos desmedidos e as ignorâncias orgulhosas e convictas.
A Juventude Socialista de Miranda do Corvo
(Resposta ao editorial do Jornal Mirante de 1 de Março de 2009 e que foi publicada em 01 de Abril de 2009)

terça-feira, 7 de abril de 2009

“Força Miranda” no Vale do Açor

Dando seguimento ao ciclo de reuniões de trabalho, no dia 4 de Abril, o movimento “Força Miranda”, liderado pelo candidato à Câmara Municipal, Doutor Miguel Baptista, esteve presente no Vale do Açor onde reuniu com a Associação Recreativa, Cultural e Desportiva de Vale do Açor.

Na reunião com os dirigentes da ARCDVA, além do candidato à Câmara, participou Manuel Correia Luís como Deputado Municipal do PS, Fernando Araújo da Junta de Freguesia de Miranda do Corvo e membros do secretariado do PS.

O PS Miranda do Corvo agradece publicamente à ARCDVA e aos seus dirigentes pela amabilidade e disponibilidade demonstradas na recepção e pelos preciosos contributos dados no decurso da reunião.



segunda-feira, 6 de abril de 2009

Tarde é o que nunca vem!

O Sr. Zulmiro, foi o maior republicano de que alguém da minha geração se lembra em Miranda do Corvo. Não figura na toponímia mirandense mas foi através dele que sempre recordámos o dia da implantação da República, sabendo contar direitinho toda a história romanceada e vibrante que envolveu essa transição, que ele tão bem comemorava, da monarquia para a república. Este homem foi, durante muitos anos, uma ajuda preciosa para os mirandenses, ele era estafeta de profissão, passava os dias no comboio entre Miranda e Coimbra, fazendo todos os recados que as pessoas lhe pediam. Era assim que ganhava a sua vida! Entre as imensas estórias interessantes que contava aos estudantes que sempre o rodeavam, havia aquelas em que a vedeta era ele e que nós presenciávamos completamente estupefactos.
Um dia um sujeito passou o tempo da viagem a insultá-lo, chamou-lhe tudo e mais alguma coisa e o Sr. Zulmiro continuou estranhamente imperturbável a ler a “República” e a fumar o seu cigarro de mortalha. Chegados à estação de Coimbra, o homem continuava a desfiar a sua lista de nomes feios, o Sr. Zulmiro levantou-se para sair e apenas lhe disse “ Olhe, pode continuar a falar mas eu não tomo conhecimento!”
Lembrei-me desta estória porque, ao colocar a vida em ordem, dei com o dossier dos artigos e passei os olhos por eles. Há coisa de um ano, fui presenteada da “Tribuna” deste jornal com verdadeiros insultos pessoais! Dizia o autor do alto da sua imensa sabedoria que eu em vez de escrever “umas coisas” sobre Miranda deveria estar atenta nas sessões de câmara e nas assembleias, participar em convenções. Que além de tudo, demonstrava uma “santa ignorância” sobre a realidade do concelho, enfim, um artigo encomendado, recheado de “piropos” encomendados. Pensei no Sr. Zulmiro e segui o seu exemplo, não tomei conhecimento!
Por isso não respondi. Foi o que fiz de melhor porque a resposta veio com o tempo e se a vaidade não cegar pode ser que o seu autor enxergue!
No meu artigo falava das “águas ruças”, originadas pelas descargas no Rio Ceira. A minha crítica ia primeiro para os poluidores mas também para a Câmara Municipal que recebia dinheiro para vender água pura e vendia água poluída. Uma crítica legítima feita num espaço da minha responsabilidade. Único problema, toquei nos que se julgam intocáveis e isso é “pago” até à última letra. Não foi uma resposta técnica, foi uma resposta que listou diligências de quem está nos locais de decisão para isso mesmo, para trabalhar em benefício dos munícipes. Mesmo à distância é agressiva e insultuosa.
Talvez desse jeito “continuar” um pouco desatenta pois assim não teria ouvido tantas críticas feitas à Câmara, ao péssimo estado da água que se vai consumindo um pouco por todo o concelho, não é só a montante! É nos Casais, é em Godinhela, é em Vila Flor, é nos Meroucinhos, é nas Meãs. Afinal há água imprópria em muitos locais e o curioso é que todos estes lugares foram denunciados publicamente, irrefutáveis! Justiça seja feita, a qualidade é tão má nalguns locais que já foram presentes à sessão duas propostas de isenção de pagamento da água e que foram aprovadas por unanimidade. Justo seria proceder da mesma forma em todo o concelho onde ela é imprópria para consumo!
Para não ser acusada de denegrir a imagem do concelho, como também é costume acontecer quando faço uma crítica, fica a mensagem para aqueles que vivem em Miranda e para os que pretendem cá viver, lá para o final do ano temos água potável e em quantidade. Valham-nos as Águas do Mondego que não tardam! Possivelmente uma inauguração a norte do concelho porque é onde ela vai chegar primeiro. Em Outubro tudo tem de estar a postos, há eleições e tarde é o que nunca vem!
Ana Gouveia
02/04/2009
texto publicado no jornal "As Beiras"

domingo, 5 de abril de 2009

"Força Miranda" na Freguesia de Rio de Vide

O movimento “Força Miranda”, da candidatura do Partido Socialista às próximas eleições autárquicas, iniciou um ciclo de visitas às colectividades do concelho com o objectivo de conhecer de forma mais aprofundada as necessidades das colectividades e da população local. Toda a informação recolhida será devidamente considerada na elaboração do programa de governo para Miranda e do programa eleitoral das Juntas de Freguesia.
Participam nas reuniões o candidato à Câmara Municipal, Doutor Miguel Baptista, autarcas do Partido Socialista e elementos da respectiva Junta de Freguesia. Atendendo ao elevado número de colectividades existentes no concelho, prevê-se que este período de reuniões de trabalho com as direcções das colectividades se estenderá até ao final de Junho.

As primeiras reuniões com os dirigentes das colectividades realizaram-se na Freguesia de Rio de Vide. No dia 18 de Março, decorreu uma reunião na Pedreira, na Associação Recreativa, Cultural e Desportiva da Pedreira, Póvoa e Casal do Fato, no dia 20 de Março em Rio de Vide na Liga Regional Riovidense e no dia 21 de Março, no Vidual, no Centro Associativo de S. Mateus. Além do Candidato à Câmara Municipal, participaram na reunião os elementos da Junta de Freguesia de Rio de Vide, Mário Cardoso e José Manuel Baptista, outros autarcas e membros do PS.

O PS Miranda do Corvo agradece publicamente às colectividades e aos seus dirigentes pela amabilidade e disponibilidade demonstradas na recepção e pelos contributos dados no decorrer das reuniões.

18 de Março de 2009, Pedreira


20 de Março de 2009, Rio de Vide



21 de Março de 2009, Vidual