O presidente demissionário da Metro Mondego, Álvaro Maia Seco, apresentou ontem na Assembleia da República uma “última proposta de dar alguma credibilidade à conclusão do Metro Mondego e ao Estado”, através de uma calendarização que estima a conclusão da construção do metro no final de 2017 e um “desenvolvimento faseado mas integral do investimento da Sociedade Metro Mondego (SMM)”.
Em vez “das duas fases que estavam previstas, devia ser feito o desenvolvimento da obra em três fases”: terminando o que está em obra, no momento, de Serpins até São José (1.ª fase), continuando depois de São José até Coimbra-B (2.ª fase) e concretizando a linha do hospital (da estação do Aeminium/Loja do Cidadão até ao Hospital Pediátrico), numa última fase.
Nesta primeira fase, que deveria ficar concluída até ao final de 2013, avançou com a possibilidade de circularem na linha carruagens alugadas ao Metro do Porto, atrasando desta forma o concurso realizado pela CP.
“De momento, se o processo não avançar não se perdem os 56 milhões previstos, mas perdem-se os 50 milhões que já foram avançados, quer nas empreitadas que já se iniciaram ou nas que já estão decididas. Atendendo que já estamos a investir nestes 30 quilómetros (a 1.ª fase), que se faça o investimento até São José porque é um nó com ligação a serviços rodoviários”, sustentou.
O especialista referiu que esta é a proposta que defende a nível pessoal “por ser um plano de investimento mais suave”. Até porque, explicou, “admito uma nova calendarização porque tenho de aceitar que as restrições orçamentais existem e que o Plano de Estabilidade e Crescimento existe. Mas tudo o que implique a suspensão dos investimentos, interpreto como suspensão do projeto”.
Sobre a extinção da sociedade e integração na Refer, Álvaro Maia Seco recusou que a REFER tenha competência para integrar a sociedade. “Tenho toda a consideração técnica pela REFER enquanto gestora, mas não lhe reconheço competência nenhuma para gerir um projeto destes”. Daí que, para ele, a absorção pela REFER é vista “como uma intenção de suspender o projeto. Se é para dar continuidade ao projeto é-me incompreensível esta proposta de fusão”.
A proposta compreende ainda que, “em vez de suspender e fundir ao contrário do que avança a proposta do Orçamento do Estado 2011”, o que considera “um disparate”, se “transforme a sociedade, com o seu conhecimento técnico, numa autoridade intermunicipal de transportes”.
Na Comissão das Obras Públicas, Transportes e Telecomunicações, os deputados presentes do PS, PSD, CDS-PP e o Bloco de Esquerda manifestaram o apoio à manutenção do projeto que consideraram ser de “extrema importância” para a região.
AS BEIRAS, 28/10/2010
Em vez “das duas fases que estavam previstas, devia ser feito o desenvolvimento da obra em três fases”: terminando o que está em obra, no momento, de Serpins até São José (1.ª fase), continuando depois de São José até Coimbra-B (2.ª fase) e concretizando a linha do hospital (da estação do Aeminium/Loja do Cidadão até ao Hospital Pediátrico), numa última fase.
Nesta primeira fase, que deveria ficar concluída até ao final de 2013, avançou com a possibilidade de circularem na linha carruagens alugadas ao Metro do Porto, atrasando desta forma o concurso realizado pela CP.
“De momento, se o processo não avançar não se perdem os 56 milhões previstos, mas perdem-se os 50 milhões que já foram avançados, quer nas empreitadas que já se iniciaram ou nas que já estão decididas. Atendendo que já estamos a investir nestes 30 quilómetros (a 1.ª fase), que se faça o investimento até São José porque é um nó com ligação a serviços rodoviários”, sustentou.
O especialista referiu que esta é a proposta que defende a nível pessoal “por ser um plano de investimento mais suave”. Até porque, explicou, “admito uma nova calendarização porque tenho de aceitar que as restrições orçamentais existem e que o Plano de Estabilidade e Crescimento existe. Mas tudo o que implique a suspensão dos investimentos, interpreto como suspensão do projeto”.
Sobre a extinção da sociedade e integração na Refer, Álvaro Maia Seco recusou que a REFER tenha competência para integrar a sociedade. “Tenho toda a consideração técnica pela REFER enquanto gestora, mas não lhe reconheço competência nenhuma para gerir um projeto destes”. Daí que, para ele, a absorção pela REFER é vista “como uma intenção de suspender o projeto. Se é para dar continuidade ao projeto é-me incompreensível esta proposta de fusão”.
A proposta compreende ainda que, “em vez de suspender e fundir ao contrário do que avança a proposta do Orçamento do Estado 2011”, o que considera “um disparate”, se “transforme a sociedade, com o seu conhecimento técnico, numa autoridade intermunicipal de transportes”.
Na Comissão das Obras Públicas, Transportes e Telecomunicações, os deputados presentes do PS, PSD, CDS-PP e o Bloco de Esquerda manifestaram o apoio à manutenção do projeto que consideraram ser de “extrema importância” para a região.
AS BEIRAS, 28/10/2010
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