Desde há muitos anos que a água, no concelho de Miranda do Corvo, tem sido arma de arremesso para se conquistarem mais alguns votos junto dos munícipes/eleitores. Se o anterior executivo era criticado por não investir no sector das águas, por não publicitar as análises ou até por ser negligente, o actual aguarda ansiosamente as obras das Águas do Mondego para ter água com qualidade e em quantidade. A partir de 2010, mais coisa menos coisa, a única preocupação será só cuidar da água das piscinas porque nas torneiras não faltará.
Grande parte das famílias da vila já instalou filtros nas suas casas, já se habituou a comprá-la no supermercado ou, para poupar, juntou aquela molhada de garrafões e foi à nascente enchê-los com o precioso líquido convencidos de que é água potável. Mesmo que não seja, desde que não tenha cor, cheiro ou sabor, tal como nos ensinaram na escola, está em condições de ser consumida e não venham lá com esquisitices porque o que não se vê, não se sente.
Mas infelizmente nas nossas torneiras, por todo o concelho, continua a jorrar água turva, a cheirar e a saber mal. Quando fervida deixa nas paredes dos recipientes um depósito tão grande de impurezas que só de olhar desanima qualquer humano de a consumir. Mas a verdade é que é esta a água que pagamos por boa, que na factura ao longo de dois meses vai subindo impiedosamente de escalão. Mas não deviam ser os munícipes a pagá-la porque « Se um comerciante de bens alimentares vende um produto impróprio ou com prazo de validade ultrapassado sujeita-se às devidas consequências legais podendo, em determinadas circunstâncias, ser acusado de crime contra a saúde pública, através da fiscalização de diversos organismos do Estado, desde a Inspecção das Actividades Económicas até ao Ministério Público (naquele tempo não existia a ASAE – nota minha). Em Miranda é a Câmara que vende um produto impróprio com riscos para a saúde das pessoas e das crianças ».
Moral da história: Actualmente, desde que se cumpra a lei informando os consumidores com avisos afixados nos fontanários, de que a água não é controlada sendo, por isso, imprópria para consumo humano, os responsáveis autárquicos já podem dormir descansados. Mesmo que essa água vá entrar directamente no circuito de abastecimento!
Texto da autoria da vereadora do PS, Profª Ana Gouveia, publicado no Diário As Beiras.
Grande parte das famílias da vila já instalou filtros nas suas casas, já se habituou a comprá-la no supermercado ou, para poupar, juntou aquela molhada de garrafões e foi à nascente enchê-los com o precioso líquido convencidos de que é água potável. Mesmo que não seja, desde que não tenha cor, cheiro ou sabor, tal como nos ensinaram na escola, está em condições de ser consumida e não venham lá com esquisitices porque o que não se vê, não se sente.
Mas infelizmente nas nossas torneiras, por todo o concelho, continua a jorrar água turva, a cheirar e a saber mal. Quando fervida deixa nas paredes dos recipientes um depósito tão grande de impurezas que só de olhar desanima qualquer humano de a consumir. Mas a verdade é que é esta a água que pagamos por boa, que na factura ao longo de dois meses vai subindo impiedosamente de escalão. Mas não deviam ser os munícipes a pagá-la porque « Se um comerciante de bens alimentares vende um produto impróprio ou com prazo de validade ultrapassado sujeita-se às devidas consequências legais podendo, em determinadas circunstâncias, ser acusado de crime contra a saúde pública, através da fiscalização de diversos organismos do Estado, desde a Inspecção das Actividades Económicas até ao Ministério Público (naquele tempo não existia a ASAE – nota minha). Em Miranda é a Câmara que vende um produto impróprio com riscos para a saúde das pessoas e das crianças ».
Moral da história: Actualmente, desde que se cumpra a lei informando os consumidores com avisos afixados nos fontanários, de que a água não é controlada sendo, por isso, imprópria para consumo humano, os responsáveis autárquicos já podem dormir descansados. Mesmo que essa água vá entrar directamente no circuito de abastecimento!
Texto da autoria da vereadora do PS, Profª Ana Gouveia, publicado no Diário As Beiras.
2 comentários:
Finalmente!! Parece que o Partido Socialista de Miranda parece ter acordado, espero que seja para continuar.
E como é que esta Câmara recebe um Certificado de Qualidade por serviços prestados, incluindo a água?
Não consigo aceitar tal crueldade para connosco!!
Isso é chamar-nos a todos deficientes mentais ou debilóides....
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