Difícil é viver a verdade na relação com o próximo e no confronto consigo mesmo. Penoso é viver de maneira ética e verdadeira, como penoso é escrever este artigo sobre a verdade, conceito filosófico e místico que poucos conhecerão.
Há quem acredite que uma mentira repetida várias vezes passa a ser verdade, infelizmente uma técnica usada vezes demais. Os perigosos são estes, porque são os que lançam os boatos, as intrigas, as sementes das calúnias das maledicências.
Falam com sorrisos nos lábios, enganando, ludibriando, com a desfaçatez própria de quem diz a maior verdade…mentindo.
Pode ser utopia mas acredito que a verdade tem que prevalecer doa a quem doer, por mais dura que seja, é sempre uma forma de aprender, amadurecer, lidar com novas situações.
Assisti recentemente a um discurso, não lhe posso chamar defesa porque não existiu ataque, de alguém com responsabilidades políticas numa autarquia, marido da presidente da autarquia, que afirmava ter sido perseguido no mandato do anterior presidente, sempre o anterior presidente! Aliás, assistiu-se a uma intervenção sem fundamento, sem contexto e ferida de ilegalidade. Atente-se que este perseguido alegava que o seu degredo foi ficar num gabinete sem trabalho durante três anos. Foi contrariado nas suas afirmações por um vereador presente na sala, conhecedor da situação. Ora, este assunto não seria relevante para o texto se o discurso não tivesse outra motivação: rebater a acusação de uma vereadora. A vereadora referiu num texto a perseguição a funcionários pelo executivo e foi instada, na sessão, a apresentar nomes de funcionários perseguidos. Assim, referiu um que, na sua opinião, se inseria naquele perfil.
O primeiro, o tal senhor com responsabilidades políticas, perseguido ou não, teve direito a apropriar-se do microfone e numa sessão de câmara ser juiz em causa própria, defendeu-se e só não disse, porque não achou relevante, que continuou sempre a receber, mensalmente, o seu salário de técnico superior, certinho, como manda a lei, como lhe era devido.
A segunda, a tal funcionária perseguida pelo executivo referida pela vereadora, uma mulher, uma mãe, ainda não deixou de gastar o dinheiro que nunca teve, em tribunais e advogados. Ficou sem emprego, com um filho menor para criar, uma casa recém construída para pagar, com dívidas do seu empréstimo, sobrevivendo graças à sua família mais próxima e impossibilitada de arranjar um emprego o que ainda tem sido mais cruel. O que esta jovem está a passar é de uma violência extrema, porque persiste há mais de seis anos numa verdade nua, crua, incómoda e inegável que, por mais que queiram, ninguém pode nem vai esconder.
Há muito, muito para contar porque todas as histórias têm um fim…
Para já, a única verdade é a realidade!
PS: No Dia do Trabalhador dedico este artigo à Dina, ela sabe porquê!
Há quem acredite que uma mentira repetida várias vezes passa a ser verdade, infelizmente uma técnica usada vezes demais. Os perigosos são estes, porque são os que lançam os boatos, as intrigas, as sementes das calúnias das maledicências.
Falam com sorrisos nos lábios, enganando, ludibriando, com a desfaçatez própria de quem diz a maior verdade…mentindo.
Pode ser utopia mas acredito que a verdade tem que prevalecer doa a quem doer, por mais dura que seja, é sempre uma forma de aprender, amadurecer, lidar com novas situações.
Assisti recentemente a um discurso, não lhe posso chamar defesa porque não existiu ataque, de alguém com responsabilidades políticas numa autarquia, marido da presidente da autarquia, que afirmava ter sido perseguido no mandato do anterior presidente, sempre o anterior presidente! Aliás, assistiu-se a uma intervenção sem fundamento, sem contexto e ferida de ilegalidade. Atente-se que este perseguido alegava que o seu degredo foi ficar num gabinete sem trabalho durante três anos. Foi contrariado nas suas afirmações por um vereador presente na sala, conhecedor da situação. Ora, este assunto não seria relevante para o texto se o discurso não tivesse outra motivação: rebater a acusação de uma vereadora. A vereadora referiu num texto a perseguição a funcionários pelo executivo e foi instada, na sessão, a apresentar nomes de funcionários perseguidos. Assim, referiu um que, na sua opinião, se inseria naquele perfil.
O primeiro, o tal senhor com responsabilidades políticas, perseguido ou não, teve direito a apropriar-se do microfone e numa sessão de câmara ser juiz em causa própria, defendeu-se e só não disse, porque não achou relevante, que continuou sempre a receber, mensalmente, o seu salário de técnico superior, certinho, como manda a lei, como lhe era devido.
A segunda, a tal funcionária perseguida pelo executivo referida pela vereadora, uma mulher, uma mãe, ainda não deixou de gastar o dinheiro que nunca teve, em tribunais e advogados. Ficou sem emprego, com um filho menor para criar, uma casa recém construída para pagar, com dívidas do seu empréstimo, sobrevivendo graças à sua família mais próxima e impossibilitada de arranjar um emprego o que ainda tem sido mais cruel. O que esta jovem está a passar é de uma violência extrema, porque persiste há mais de seis anos numa verdade nua, crua, incómoda e inegável que, por mais que queiram, ninguém pode nem vai esconder.
Há muito, muito para contar porque todas as histórias têm um fim…
Para já, a única verdade é a realidade!
PS: No Dia do Trabalhador dedico este artigo à Dina, ela sabe porquê!
Texto da autoria da vereadora do PS, Profº Ana Gouveia, publicado no Diário As Beiras.
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