A freguesia de Vila Nova no concelho de Miranda do Corvo com pouco mais de mil habitantes, ergue-se a meio da serra como o “Mirante do Concelho” e celebrou o centenário da sua fundação no dia 14 de Junho de 2007 com várias cerimónias em que foram homenageados os seus fundadores.
Os autarcas estão para servir o povo, já o afirmei várias vezes e o presidente desta freguesia é um verdadeiro exemplo disso.
Natural de Coimbra, José Godinho, regressou às suas origens, terra dos seus avós, onde casou, teve os seus filhos e vive. Homem simples, não um simplório. Determinado. Sonha e a obra aparece. Vive intensamente o seu discurso fluente porque diz o que pensa com emoção.
A sua acção extravasa em muito o que é vulgar num presidente de junta. Causa incómodo porque não cria dependências de ninguém próximo. É ele que idealiza e procura a concretização. É um desalinhado das ideias feitas, um inconformado que só pensa na sua freguesia e no conforto das suas gentes.
Não lhe presto uma homenagem, faço antes um reconhecimento pela obra feita em que se destacam:
O Observatório Astronómico e da Natureza António dos Reis (fundador da freguesia), já visitado por mais de um milhar de pessoas, na maioria alunos do distrito e da região e por astrónomos de renome nacional;
O parque eólico com uma potência de 26 mgw, um dos primeiros do distrito de Coimbra a ser construído. Negociações que foram iniciadas em 1996, entre a junta e a empresa exploradora;
O cemitério projecto e obra da sua responsabilidade e dos seus colaboradores;
Criação de uma equipa de sapadores florestais a trabalhar diariamente nos terrenos baldios da freguesia;
Oferta de uma carrinha ao Centro de Saúde para transporte do pessoal médico e de enfermagem a consultas domiciliárias em todo o concelho, através de um protocolo com a Administração Regional de Saúde;
A realização anual do Festival de Música Celta, Folknova que já vai na quinta edição, com grupos de reconhecido valor nacional e internacional;
Construção de novos espaços religiosos nos lugares de Souravas e Pisão;
Apoio às colectividades da freguesia e a outras do concelho que têm contribuído para a sua dinamização cultural, desportiva e recreativa. Merece destaque a Associação de Jovens de Vila Flor e Meroucinhos, a mais dinâmica, que reeditou o Jornal “A Torga” suspenso há algum tempo;
Apoio aos alunos da freguesia que culmina com uma viagem de final de ano lectivo;
Projecto da “ Floresta personalizada” dirigida às crianças de todo o concelho que consta da plantação de uma árvore, com o nome do plantador para lhe criar a responsabilidade de cuidar dela toda a vida.
Poderia enumerar muitas mais mas estas são emblemáticas e retratam bem o homem que as promove.
No dia 16 de Setembro celebrou-se a geminação de Vila Nova com S. Martinho de Anta (Sabrosa) de onde era natural Adolfo Correia da Rocha que se celebrizou com o pseudónimo Miguel Torga. Presidiu o Secretário de Estado da Cultura, Dr. Mário Vieira de Carvalho numa cerimónia bastante participada. Não foi uma geminação sem conteúdo, pelo contrário, revestiu-se de uma vertente cultural e ideológica consistente. Miguel Torga foi o grande elo de ligação e apesar dos poucos anos passados em Vila Nova, foi muito importante a sua presença na freguesia que tem enaltecido, como poucos, a sua vida e obra.
Por tudo isto José Godinho é credor da nossa estima e admiração.
Os autarcas estão para servir o povo, já o afirmei várias vezes e o presidente desta freguesia é um verdadeiro exemplo disso.
Natural de Coimbra, José Godinho, regressou às suas origens, terra dos seus avós, onde casou, teve os seus filhos e vive. Homem simples, não um simplório. Determinado. Sonha e a obra aparece. Vive intensamente o seu discurso fluente porque diz o que pensa com emoção.
A sua acção extravasa em muito o que é vulgar num presidente de junta. Causa incómodo porque não cria dependências de ninguém próximo. É ele que idealiza e procura a concretização. É um desalinhado das ideias feitas, um inconformado que só pensa na sua freguesia e no conforto das suas gentes.
Não lhe presto uma homenagem, faço antes um reconhecimento pela obra feita em que se destacam:
O Observatório Astronómico e da Natureza António dos Reis (fundador da freguesia), já visitado por mais de um milhar de pessoas, na maioria alunos do distrito e da região e por astrónomos de renome nacional;
O parque eólico com uma potência de 26 mgw, um dos primeiros do distrito de Coimbra a ser construído. Negociações que foram iniciadas em 1996, entre a junta e a empresa exploradora;
O cemitério projecto e obra da sua responsabilidade e dos seus colaboradores;
Criação de uma equipa de sapadores florestais a trabalhar diariamente nos terrenos baldios da freguesia;
Oferta de uma carrinha ao Centro de Saúde para transporte do pessoal médico e de enfermagem a consultas domiciliárias em todo o concelho, através de um protocolo com a Administração Regional de Saúde;
A realização anual do Festival de Música Celta, Folknova que já vai na quinta edição, com grupos de reconhecido valor nacional e internacional;
Construção de novos espaços religiosos nos lugares de Souravas e Pisão;
Apoio às colectividades da freguesia e a outras do concelho que têm contribuído para a sua dinamização cultural, desportiva e recreativa. Merece destaque a Associação de Jovens de Vila Flor e Meroucinhos, a mais dinâmica, que reeditou o Jornal “A Torga” suspenso há algum tempo;
Apoio aos alunos da freguesia que culmina com uma viagem de final de ano lectivo;
Projecto da “ Floresta personalizada” dirigida às crianças de todo o concelho que consta da plantação de uma árvore, com o nome do plantador para lhe criar a responsabilidade de cuidar dela toda a vida.
Poderia enumerar muitas mais mas estas são emblemáticas e retratam bem o homem que as promove.
No dia 16 de Setembro celebrou-se a geminação de Vila Nova com S. Martinho de Anta (Sabrosa) de onde era natural Adolfo Correia da Rocha que se celebrizou com o pseudónimo Miguel Torga. Presidiu o Secretário de Estado da Cultura, Dr. Mário Vieira de Carvalho numa cerimónia bastante participada. Não foi uma geminação sem conteúdo, pelo contrário, revestiu-se de uma vertente cultural e ideológica consistente. Miguel Torga foi o grande elo de ligação e apesar dos poucos anos passados em Vila Nova, foi muito importante a sua presença na freguesia que tem enaltecido, como poucos, a sua vida e obra.
Por tudo isto José Godinho é credor da nossa estima e admiração.
Texto da autoria da Vereadora do PS, Profª Ana Gouveia, publicado no Diário as Beiras
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