Como foi amplamente noticiado na comunicação social, o Senhor Primeiro-Ministro e o Senhor Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, presidiram, no passado dia 14 de Junho, em Conímbriga, à cerimónia de lançamento do concurso público internacional para a designada Concessão do Pinhal Interior, dando assim seguimento à Resolução do Conselho de Ministros que considerou esta concessão rodoviária um empreendimento prioritário.
A Concessão do Pinhal Interior, a desenvolver pela Estradas de Portugal em regime de parceria público-privada, terá uma extensão de 567 km e o investimento global será da ordem dos 772 milhões de euros. Este é, sem dúvida, um dos mais ambiciosos empreendimentos rodoviários lançados por este Governo.
A rede rodoviária assegura, em grande parte, o transporte de pessoas e mercadorias de e para qualquer parte do território. Por essa razão, as estradas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento de qualquer região. Daí a importância do lançamento deste investimento que, no que a Miranda do Corvo diz respeito, vai de encontro ao previsto no programa eleitoral autárquico do PS em 2005.
O corredor do IC3 será aquele que o PS/Miranda sempre defendeu. Haverá uma ligação à Auto-Estrada A1 no nó de Condeixa e com a conclusão da EN 342 será reconhecido o papel fundamental desta via no desenvolvimento dos concelhos do interior do Distrito de Coimbra, os quais ao longo de muitos anos foram marginalizados pelos sucessivos governos.
O PS/Miranda enche-se de satisfação pelo facto desta iniciativa do Governo integrar as propostas eleitorais apresentadas em 2005. Pena é que a nova liderança nacional do PSD, de resto amplamente apoiada pelos seus pares de Miranda do Corvo, tenha vindo já colocar em causa todos os grandes investimentos que estão em marcha.
Mas o Governo não aposta só no desenvolvimento da rede rodoviária, também investe nos transportes colectivos, de modo a que os mesmos possam constituir uma boa alternativa ao transporte individual. Ora, um dos bons exemplos disso é o Sistema de Mobilidade do Mondego. A solução encontrada por este Governo, que nada tem a ver com a “não solução” do anterior Governo do PSD, irá beneficiar e muito os concelhos envolvidos no projecto.
Alguns de nós, ao longo dos anos, muitas vezes criticámos o projecto devido às fragilidades que o mesmo apresentava. Porém, o mesmo foi sendo corrigido e evoluiu para a solução actual, que parece ser a que melhor defende conjuntamente os interesses de Miranda do Corvo, Coimbra e Lousã. Além de constituir um elemento de integração e de reordenamento do espaço territorial dos três municípios, a solução encontrada é tecnicamente eficiente, amiga do ambiente e apresenta claras vantagens ao nível do conforto e da segurança dos utentes.
No entanto, o PS/Miranda lamenta que o PSD em Coimbra continue a boicotar o projecto não aprovando em definitivo o traçado proposto pela Metro-Mondego. De facto, o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Dr. Carlos Encarnação, que tinha apontado o Metro-Mondego como o principal objectivo do seu actual mandato, parece estar a preparar-se para eleger a inviabilização do projecto como um dos objectivos da sua anunciada candidatura a novo mandato. Mas, talvez os munícipes de Coimbra possam pensar doutra forma e, em 2009, retirar a direita do poder na Câmara Municipal de Coimbra.
Em conclusão e por tudo o que foi dito, hoje não é tempo de ir para a rua, de dar cobertura a boicotes ou de defender profundas alterações ao projecto. É tempo, isso sim, de dar as mãos e de todos juntos contribuirmos para a concretização do Sistema de Mobilidade do Mondego.
27/06/2008
Miguel Baptista
A Concessão do Pinhal Interior, a desenvolver pela Estradas de Portugal em regime de parceria público-privada, terá uma extensão de 567 km e o investimento global será da ordem dos 772 milhões de euros. Este é, sem dúvida, um dos mais ambiciosos empreendimentos rodoviários lançados por este Governo.
A rede rodoviária assegura, em grande parte, o transporte de pessoas e mercadorias de e para qualquer parte do território. Por essa razão, as estradas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento de qualquer região. Daí a importância do lançamento deste investimento que, no que a Miranda do Corvo diz respeito, vai de encontro ao previsto no programa eleitoral autárquico do PS em 2005.
O corredor do IC3 será aquele que o PS/Miranda sempre defendeu. Haverá uma ligação à Auto-Estrada A1 no nó de Condeixa e com a conclusão da EN 342 será reconhecido o papel fundamental desta via no desenvolvimento dos concelhos do interior do Distrito de Coimbra, os quais ao longo de muitos anos foram marginalizados pelos sucessivos governos.
O PS/Miranda enche-se de satisfação pelo facto desta iniciativa do Governo integrar as propostas eleitorais apresentadas em 2005. Pena é que a nova liderança nacional do PSD, de resto amplamente apoiada pelos seus pares de Miranda do Corvo, tenha vindo já colocar em causa todos os grandes investimentos que estão em marcha.
Mas o Governo não aposta só no desenvolvimento da rede rodoviária, também investe nos transportes colectivos, de modo a que os mesmos possam constituir uma boa alternativa ao transporte individual. Ora, um dos bons exemplos disso é o Sistema de Mobilidade do Mondego. A solução encontrada por este Governo, que nada tem a ver com a “não solução” do anterior Governo do PSD, irá beneficiar e muito os concelhos envolvidos no projecto.
Alguns de nós, ao longo dos anos, muitas vezes criticámos o projecto devido às fragilidades que o mesmo apresentava. Porém, o mesmo foi sendo corrigido e evoluiu para a solução actual, que parece ser a que melhor defende conjuntamente os interesses de Miranda do Corvo, Coimbra e Lousã. Além de constituir um elemento de integração e de reordenamento do espaço territorial dos três municípios, a solução encontrada é tecnicamente eficiente, amiga do ambiente e apresenta claras vantagens ao nível do conforto e da segurança dos utentes.
No entanto, o PS/Miranda lamenta que o PSD em Coimbra continue a boicotar o projecto não aprovando em definitivo o traçado proposto pela Metro-Mondego. De facto, o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Dr. Carlos Encarnação, que tinha apontado o Metro-Mondego como o principal objectivo do seu actual mandato, parece estar a preparar-se para eleger a inviabilização do projecto como um dos objectivos da sua anunciada candidatura a novo mandato. Mas, talvez os munícipes de Coimbra possam pensar doutra forma e, em 2009, retirar a direita do poder na Câmara Municipal de Coimbra.
Em conclusão e por tudo o que foi dito, hoje não é tempo de ir para a rua, de dar cobertura a boicotes ou de defender profundas alterações ao projecto. É tempo, isso sim, de dar as mãos e de todos juntos contribuirmos para a concretização do Sistema de Mobilidade do Mondego.
27/06/2008
Miguel Baptista
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